Em 2001, a novela O Clone, de Glória Perez, popularizou no Brasil a temática árabe. A história do amor impossível entre a muçulmana Jade e o brasileiro Lucas levou para o horário nobre as roupas, as músicas e o modo de vida típico do mundo árabe.
Descendente de libaneses, Bil Rajab resolveu pegar carona no sucesso da novela. Ele abriu em 2002 a primeira casa noturna com a temática árabe, a Aliba Bar. Deu certo: com foco no entretenimento com danças típicas, a casa se manteve por dez anos. Acabou fechando em 2012, por conta das mudanças provocadas pela Lei Seca.
Em março de 2016, o Aliba Bar voltou à ativa. Desta vez, no entanto, repaginado: transformou-se em um restaurante, também na zona Norte, que mantém a temática com paredes desenhadas, tecidos no teto, narguilés e cores vibrantes. Às sextas e aos sábados, ocorrem apresentações de dança de ventre.
Para comer, há opções bem brasileiras como bobó de camarão e também adaptações como a feijoada com carne de carneiro, mas o destaque mesmo são os pratos típicos. O cardápio foi elaborado pela mãe de Bil, libanesa também
encarregada de ensinar pessoalmente todas as receitas aos funcionários. Aos sábados, o cardápio é 100% árabe.
O shawarma (R$ 15), um sanduíche de carne envolta em um pão sírio, é enorme e pode ser dividido. Ele agrada até mesmo os paladares mais exigentes, com temperos árabes. No buffet há arroz com lentilha, charutos, kafta e outros pratos típicos. Cada 100g custa R$ 4,49. As esfihas saem por R$ 4,50 cada.