Palace House Burguer

Se quiser comer um bom hambúrguer caseiro no final de semana, é bom se preparar. O Palace Hamburgueria tem fila na porta. E não é pra menos. O local, que tem cara de lanchonete de filme americano – com bancos coletivos, parecendo o vagão de um trem –, capricha também na comida.  

Os hambúrgueres são todos artesanais, fritos na chapa na hora e chegam com aquele queijo escorrendo pelo prato. Os preços variam de $11 até $25, tendo a opção de pedir combos que variam de $23 até $65, dependendo do tamanho ou variedade (o restaurante serve também beirutes bem recheados). As batatas e onion rings são crocantes e sequinhas. Podem vir como acompanhamento do combo ou avulsas ($11). 

Paulo Henrique, de 24 anos, e João Vitor, de 18, são irmãos e frequentam o restaurante sempre em família. “Aqui podemos sentar, conversar, trazer as crianças. Nos sentimos à vontade para comer sem pressa e em paz, sem o barulho de carros passando”, relata Paulo. 

Apesar de ser uma hamburgueria conhecida pelo preparo artesanal da carne, extremamente macia e bem temperada, o lugar também oferece o hambúrguer vegano feito de abóbora que sai a partir de  R$ 16,90.

Quem quer saber como a comida é feita é convidado a visitar a cozinha do local. Mas nem precisa. Das mesas já dá para ver o chef preparando os lanches.  

Tô Fritis e Sarau do Infinito

É inevitável passar pela rua Mendes da Rocha, no Jardim Brasil (Zona Norte), e não sentir o gostoso aroma de uma das cozinhas mais cobiçadas da região. No Tô Fritis, a especialidade vem em barcas. Se você pensou em sushi, pensou errado. Aqui são os hambúrgueres artesanais e o frango frito que dominam o cardápio.

O pedido mais famoso é o Barca Big Blend, servido com dois sanduíches artesanais de carne bovina, frango frito sem osso bem crocante e batatas fritas sequinhas com cheddar. Os petiscos são sempre acompanhados pelos molhos da casa, como o de alho, o agridoce e o ketchup. 

Para quem prefere hambúrguer de frango, tem a versão Barca Chicken, que traz dois sanduíches e os mesmos acompanhamentos que o Big Blend. Outro destaque do cardápio é o Barca Kids, servido com um mini-hambúrguer artesanal  e acompanhado por uma porção de batatas fritas com ketchup. 

As barcas fazem sucesso e têm clientela cativa. Luana Maria Ferreira, 31, e Wellington de Paula, 39, cresceram no Jardim Brasil e encontram ali o destino certo quando procuram descontração. 

O casal frequenta o Tô Fritis desde quando a hamburgueria ficava numa praça, embaixo de uma tenda. “Sempre fomos muito bem-atendidos! Além de gostarmos muito da comida que eles servem, o dono do espaço já nos conhece e sempre pergunta o que achamos das suas novas ideias para o cardápio. Gera esse laço de afetividade entre quem vende e quem compra”, conta Luana. 

A Casa no Meio do Mundo, a poucos passos dali, completa o rolê. É um espaço cultural onde rolam diversas atividades. Entre elas, o Sarau do Infinito, que acontece às quartas-feiras, com muita poesia, shows, discotecagens e intervenções. “Toda vez que tem o sarau, nós fazemos essa ponte dos rolês. Do sarau para o Tô Fritis, ou do Tô Fritis para o sarau”, conta Wellington. “São os momentos em que conseguimos conversar e descontrair juntos. É muito bom para a nossa relação”, completa Luana.

Sarau do Infinito: Rua Itamonte, 2.008 Vila Medeiros
https://www.facebook.com/infinitosarau – Entrada gratuita.

Bar do Portuga

No número 655 da avenida Jaçanã está o Bar do Portuga. Existente no bairro desde 1975, fundado pelo pai de Fabrício Adelino, atual dono do espaço. Foi naquela década que a família Adelino veio do norte do país lusitano, da província Trás-os-Montes, para habitar os solos brasileiros. Belarmino, pai de Fabrício, tinha 12 anos e começou a trabalhar em uma padaria local. Com o passar do tempo, quando beirava os 17 anos, montou o Bar do Portuga.

Hoje com 44 anos de existência, o bar é frequentado por gerações de famílias. “Eu venho aqui desde que tinha oito anos, em 1995. Meu pai me trazia sempre que queria tomar uma gelada. Eu ficava comendo doces e hambúrgueres. Faz oito anos que ele faleceu e até hoje frequento porque faz parte da minha história e gosto de tirar um lazer”, conta Pedro Zanella, de 31 anos. 

Como de costume, a decoração do ambiente é inspirada na bandeira portuguesa, com as cores verde, vermelha, branca e amarela estampadas por todos os cantos. Nas paredes, é possível se inteirar sobre as promoções da casa pelos quadros informativos e lousas. O combo de café da manhã (um salgado e um refrigerante de duzentos mililitros), por exemplo, custa R$ 5,50.

O lugar tem 28 mesas espalhadas. Se for reunir toda a família para comer até não aguentar mais, é permitido juntar mais de uma mesa. Com preços que variam entre R$ 5 e R$ 40, dá para escolher diversas opções de porções, salgados e lanches que vão do misto-quente ao X-Tudo. Tem pastéis bem crocantes, bolinho de carne, coxinha, pão de batata, rissole e porções de calabresa, mandioca, contrafilé e batatas fritas (que servem até quatro pessoas por pedido). 

“Venho com o meu pai aqui sempre que dá para tomar umas geladas e comer a porção de calabresa com cebola que eles fazem. É uma delícia e saímos um pouco da rotina para curtir um momento pai e filho”, afirma Pedro Vinícius Neres, de 22 anos.

Aos fins de semana, a programação musical é direcionada para aqueles e aquelas que gostam de dançar. É ideal para casais que queiram curtir uma baladinha com os filhos. Às sextas acontece o samba ao vivo, que vai até a meia-noite. É o dia preferido de Marcus Schaefer, 35, para frequentar o bar. 

“Vou no Bar do Portuga porque é um lugar acolhedor. Sempre fui bem- -atendido e fico satisfeito com as comidas”, conta ele. “Quem frequenta normalmente são pessoas que já moram no bairro, e toda vez encontro alguém que conheço com seus familiares e paqueras. É uma ótima oportunidade para levar alguém especial e se divertir.”

Raptors Burguers & Tacos

O Raptors Burguers & Tacos é um restaurante localizado no bairro Quitaúna, em Osasco, zona metropolitana de São Paulo, que vende lanches artesanais e tacos preparados pela família Prat.

O nome faz referência a um dinossauro que caça em equipe, o que casou bem com o estilo dos funcionários, já que todos são da família e colaboram para garantir um bom atendimento.

Há 15 minutos de ônibus da estação Quitaúna da CPTM, a Raptors funciona no horário noturno e lota principalmente aos fins de semana. Cláudio Coelho, de 56 anos, é frequentador do local desde a abertura e elogia o estabelecimento. “O ambiente é muito agradável, bonito e familiar. Eu também gosto do atendimento de lá, pois todos são atenciosos e muito simpáticos. Os alimentos são de primeira, muito gostosos”, diz.

O prato Velociraptors é o queridinho da casa e custa R$ 15,99. O sanduíche acompanha cebolas caramelizadas, maionese caseira especial, bacon e cheddar que derrete por todo o lanche. Assim que o sanduíche chega o cheiro do bacon abre o apetite e a primeira mordida estala na boca.

O restaurante também vende várias opções de tacos, entre elas: carne, linguiça e frango. O mais vendido é o Taco 3, que faz cada mordida ser mais gostosa pela combinação de carne picada, massa de trigo, maionese especial, muito bacon e pedaços de picles.

“Adoro levar a minha família: vai filho, neto, genro, sobrinha, todo mundo gosta de lá”, comenta Claudio. Os locais mais utilizados são as mesas da calçada, onde as crianças podem ficar à vontade para brincar e correr.

Império do Açaí e Casa de Cultura Candearte

Escolher a montagem do pote pode ser uma tarefa divertida para quem vai ao Império do Açaí, no número 168 da Rua Doutor Carlos Siqueira Neto, em Taboão da Serra. Além dos cremes de açaí e cupuaçu, são oferecidos os de banana caramelizada, chocolate belga, leite em pó, paçoca, creme branco trufado e iogurte grego. As combinações são variadas e é possível adicionar frutas. Os valores variam entre R$ 8 e R$ 16.

José de Assis, 44 anos, dono do Império do Açaí, conta que as pessoas se surpreendem quando chegam. “É que o pessoal não conhece os outros cremes”, conta.

“Sou apaixonada pelo creme de avelã. É maravilhoso. O diferencial é que não é só o açaí e o cupuaçu. Você consegue fazer um mix diversificado e tem também os acompanhamentos”,  confirma Luana Cozzani, de 28 anos, vizinha e frequentadora do lugar.

Para Vanderlei de Souza, 42 anos, morador do Parque Pinheiros, as opções no bairro têm que ser valorizadas. “Se você não valorizar o comércio do seu bairro, ele acaba, né? A gente estava ao lado do McDonald’s e eu falei: ‘vamos comer lá [no Império do Açaí], que lá eu sei que tem um cachorro-quente gostoso, minha filha conhece, já comeu aqui. O ambiente é bom, é limpo, organizado.’ É um lugar em que gostamos de estar juntos”, ele conta.

O Império também oferece lanches e salgados. Aos sábados, se quiser comer uma feijoada, é só ligar e reservar. O prato é preparado lá mesmo. Pode ser uma ótima pedida para quem chegar para a roda de coco da Casa de Cultura Candearte, vizinha do estabelecimento. De longe dá para reparar na Casa, que tem na parede uma arte festiva. De lá é um pulo para chegar ao Império do Açaí. A roda é realizada no segundo sábado do mês, sempre às 19h. 

Na cocada, os participantes cantam em coro e batem palmas em uma roda. Os dançarinos, sempre em dupla, são convidados a entrar no círculo. Os movimentos dos pés acompanham a batucada, com muita personalidade no jeito de pisar. Apesar de características tradicionais, cada um compõe a dança como quiser.

“Eu sempre digo, na minha música, que pra dançar coco não precisa ser bailarino. É só você sentir a energia e dançar do seu jeito de dançar”, afirma Geraldo Magela, idealizador do grupo artístico Candearte. A palavra “candear” significa “conduzir carro de boi”. Magela conta que deu esse nome ao projeto porque desejava candear, guiar um carro de boi com muita poesia, música, cultura popular… com arte.

Casa de Cultura Candearte: Rua Marcelino Corrêa de Melo, 1 – Parque Maraba (https://www.facebook.com/CulturaCandearte/) – Evento Gratuito.

MC’Sapé e Dub do Sapé

O X-Tudo é a grande atração da lanchonete Mc’Sapé, localizada na favela do Sapé, na Zona Oeste de São Paulo. O lanche vem em um pão com gergelim macio, com ovo frito de gema mole que causa explosões na boca, bacon crocante, hambúrguer suculento, presunto, queijo e salada fresca. Um clássico, mas melhor, porque custa apenas R$ 11.

A lanchonete é administrada por uma família que mora na região e funciona há mais de dez anos dentro de uma garagem. Durante a noite são colocadas mesas na calçada para os clientes ficarem confortáveis, criando um ambiente agradável – especialmente se o clima colaborar.

Para os amantes de doce, merecem destaque os bolos de pote caseiros. O mais pedido é de chocolate com morango. A massa molhadinha é acompanhada de brigadeiro e frutas. No verão (ou inverno, para os mais ousados), é possível pedir sorvete de acompanhamento.

“Frequentamos a lanchonete há muitos anos. Costumamos ir antes da Dub para dar energia pro rolê, mas também vamos em outros dias com a família toda. A rua da lanchonete é bem tranquila, então meus sobrinhos e filha mais nova sempre ficam brincando enquanto dividimos as porções – que são bem grandes”, comenta Daniela da Silva, de 38 anos.

A Dub que ela menciona acontece a poucos passos da lanchonete, em uma praça em frente à Escola Brasil Japão. É um evento com grandes caixas de som, onde as pessoas se reúnem para dançar remixes de músicas jamaicanas. Por ser organizado por jovens e acontecer no fim da tarde, o evento é visto como um rolê juvenil, mas Daniela discorda. Para ela, é um espaço onde a família toda pode ir. “Quem quer dançar costuma ficar perto das caixas de som, mas tem os bancos e mesas da praça onde as pessoas ficam conversando também. E dá para levar até crianças, que ficam brincando na rampa de esqueite e na quadra de futebol”, conta.

Daniela faz questão de levar a filha, Ana Caroline, de 18 anos. “A Dub me lembra muito a minha juventude. Eu gosto de ir com a Carol para mostrar outras culturas para ela. Além de passarmos esse tempo juntas, consigo contar como era aquela época por meio das músicas.”

DUB DO SAPÉ: Praça Brasil Japão – Sapé (https://www.facebook.com/OESTEMUSicSS/) – Evento Gratuito.

Publicado em novembro/2019. Estamos trabalhando para atualizar as informações do local 🙂

Oh! Glória Artesanal Burguers

Desde muito novo, Marcelo Vicente trabalhou em lanchonetes, restaurantes e hamburguerias famosas do Centro como a Hamburgueria Nacional e a Lanchonete da Cidade, mas sempre quis ter o próprio negócio.

Depois de trabalhar com diferentes tipos de comida, ele teve a ideia de vender hambúrgueres na sua casa. Um investimento de R$ 500 deu conta da chapa e dos utensílios necessários. Logo depois, um amigo lhe ofereceu um espaço, ele aceitou e, já no dia da inauguração, as vendas bombaram. Com mais grana, ele alugou um espaço melhor, caprichou na decoração e inaugurou o Oh! Glória Burguers. O nome é em homenagem a Deus e o logotipo tem a imagem de uma figueira (símbolo de prosperidade), já que Marcelo é evangélico.

Desde que abriu, o Oh! Glória tem chamado a atenção em Paraisópolis – ali a comida é de primeira. O hambúrguer é caseiro, os pães são artesanais (ele compra diretamente de fornecedores especiais) e a lanchonete faz a própria maionese. Ele conta que decidiu fazer os próprios hambúrgueres porque é um diferencial – o gosto é diferente daqueles que são comprados no mercado. Além disso, Marcelo prefere fazer tudo o mais natural possível: além de ser mais saudável, é uma novidade deliciosa.

Todos os lanches de 200 g são acompanhados de batata e o cardápio também conta com 15 complementos opcionais diferentes. O mais pedido é o Big Pig, que leva cheddar, cebola e bacon. Além dos hambúrgueres tradicionais, há também os lanches especiais como o hambúrguer de costela e a costela ribs. Para refrescar,  há sucos naturais, milk-shake, açaí na barca e outras opções. O local só não vende álcool.

O Oh! Glória fica no coração da quebrada, mas seus hambúrgueres vão muito além através do delivery. O sabor, portanto, pode chegar a muitos lugares, mas são produtos de Paraisópolis, mostrando que na periferia também tem comida (muito) boa.

Hambúrguer do Chef

 

O paulista Douglas Eduardo dos Santos sempre gostou de cozinhar. Sua mãe era cozinheira e ele aprendeu muito do que sabe em casa. Não por acaso, seu primeiro emprego foi em um restaurante: aos 21 anos, era auxiliar de cozinha e, seis meses depois, foi promovido a cozinheiro. Anos depois, por convite de um amigo, ele se tornou chef em um restaurante. Havia atingido o topo de sua carreira aos 24 anos.

Porém, uma das sócias do restaurante o demitiu sem justa causa, alegando não ser higiênico ele cozinhar sem ter os dedos da mão. “Isso me abalou muito”, diz Douglas, que nasceu com uma má-formação em uma das mãos. Terminava ali sua carreira na cozinha. Ele entrou na faculdade de recursos humanos e administração, e trabalhou na área por mais de seis anos.

O estresse das grandes empresas, no entanto, fez com que Douglas reconsiderasse sua profissão. Em 2016, resolveu que queria voltar a cozinhar. Investiu em um carrinho de “lanches gourmet” e foi para a frente do metrô Parada Inglesa vender hambúrgueres artesanais.

Enquanto trabalha no Hambúrguer do Chef, Douglas está sempre vestido com uma dólmã, roupa característica dos chefs de cozinha. É desta forma que ele gostaria de ser recebido. “Você pode sim comer com dignidade na rua”, diz.

Todos os dias, ele acorda cedo e prepara os ingredientes. Douglas se preocupa com a qualidade dos alimentos – desde o tomate, italiano e sem agrotóxicos, ao hambúrguer. Feito com miolo de acém – só a carne, sem artifícios como ovo e farinha –, a estrela do lanche leva quatro temperos secretos. Cada mordida é uma explosão de sabores.

Todos os dias são vendidos 90 hambúrgueres. O número só é limitado pela falta de espaço no carrinho. Há dias em que a espera chega a 50 minutos, mas o público não desiste. O chef quer investir para conseguir montar uma cozinha
industrial – hoje, no seu pequeno apartamento, a capacidade de produção é limitada. O espaço da venda, porém, vai continuar o mesmo. Seu objetivo continua sendo quebrar o tabu da comida de rua.

Publicado em agosto/2018. Estamos trabalhando para atualizar as informações do local 🙂

Night Burguers

Há dez anos, os moradores do Jardim Jaqueline, na zona Oeste, têm um destino certo na hora da larica da madrugada: o Night Burguers. Carla Pamella, hoje com 32 anos, saiu de Carapicuíba para o Jardim Jaqueline aos 13 anos. Seu primeiro contato com lanches foi vendendo tapioca e churros na garagem de sua tia. Conforme os clientes pediam lanches novos, Carla inventava algo novo para atender o desejo da freguesia. Até que a barraca começou a oferecer um menu variado de lanches: assim surgiu, em 2004, o Night Burguers.

A barraca de lanches começou a ter tantas opções de lanches que acabou ficando pequena. A solução foi comprar um trailer que foi de Osasco até o Jardim Jaqueline, de onde até hoje não saiu mais. A variedade – são 25 opções de lanches – é o diferencial do local. O Night Burguers exibe seu cardápio em uma enorme placa de madeira, que traz inscrita a data de sua fundação. Esse detalhe mostra quanto tempo Carla Pamella vem trabalhando duro para ser a rainha dos lanches e sobreviver a esses anos todos, derrubando a concorrência dia após dia – muitas vezes teve de disputar lado a lado com novos comércios que a copiavam, mas que não duraram muito tempo.

Carla tem um público fixo, acostumado à presença do trailer e seus lanches diferentes. Ele fica entre uma igreja e um bar – os devotos da igreja porém, não compram no trailer. Ali, os fiéis mesmo são os músicos, principalmente os cantores de forró, que costumam fazer um lanchinho antes de suas apresentações.

Carla é especialista em comida para matar a fome da galera. A grande inovação do Night Burguers é a barca de batata frita recheada, acompanhada de molhos, bacon e bastante linguiça calabresa. O hot dog especial, um dos mais vendidos, custa R$ 9 e mata a fome de qualquer um.

Merece destaque, também, a maionese caseira que Carla faz. Ela compra os ingredientes toda semana na feira do bairro e capricha no tempero com cebola, salsinha e coentro. Não é à toa que Carla recomenda ir até seu trailer com uma fome de, no mínimo, três dias.

Novos Veganos

Inaugurada em 26 de agosto de 2016, a hamburgueria Novos Veganos chegou na zona leste de São Paulo para atender uma demanda de veganos-vegetarianos-simpatizantes carente na região. O local fica perto de uma Avenida movimentada e seu entorno é animado e cheio de gente atraída por diversas opções de comida e bebida vendidas na mesma rua.

Trazer essa opção de comida sem crueldade animal para a quebrada se tornou a missão dos proprietários-namorados-veganos jornalistas Natalia Cirillo e João Steves, quando perceberam que não havia algo do tipo na ZL. As opções de vegetarianos que eles conheciam, como consumidores, não eram acessíveis nem em matéria de local, nem de preço. Criativos, batizaram cada lanche com um trocadilho, em menção a algumas personalidades que lutam ou lutaram por causas sociais ou pelo divulgação do vegetarianismo. Como por exemplo, o Eddie Vegger – em homenagem ao cantor vegetariano e líder do Pearl Jam, Eddie Vedder.

Para a criação das receitas e opções dos lanches, eles reuniram um grupo de, nas palavras do João, “monstros da culinária”. Cada um ficou encarregado de criar um sabor de hambúrguer, de pão ou queijo (lembrando que eles trabalham com opções de queijos vegetais). Todos estes “monstros sagrados” são pequenas empresas, como o Morrones, um food truck de comida vegana a preços acessíveis.

O preparo dos pedidos é revezado entre João e Natália, alternando os dias. Um dos mais pedidos é o Grande Vegano, monstro com três hambúrgueres de quinoa com soja, catupisalsa, vegarela, catupiveg, rúcula, alface, tomate, cebola roxa, bacon vegetal tudo servido no pão de cebola. Outra opção um pouco menor é o Bnegrão de Bico. De acompanhamento, você encontra no Novos Veganos batata frita tradicional e uma batata frita da casa, com
queijo e bacon de soja, e também as onion rings – cebolas empanadas e fritas. O combo vem com refrigerante e quem quiser ficar alegrinho pode experimentar as opções de cervejas artesanais.

O ambiente é jovem e ativista, com público composto de grupos de amigos ou famílias e casais preocupados com questões ambientais, sociais e políticas. O clima da casa é descontraído, com música alta, de preferência rock. O atendimento e serviço ainda está em processo de adaptação, por conta do pouco tempo de funcionamento, mas os dois sócios-namorados, João e a Natallia, são atenciosos e comunicativos. Como João me disse, “todas as pessoas envolvidas no projeto Novos Veganos, não querem apenas vender lanches, mas fazer do mundo um lugar melhor, sem crueldade ao animais. Fazer do veganismo algo acessível a mais gente”.

 

Como chegar

Contato
Tel: 
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Horário de funcionamento

Destaque 

Preço médio 
R$30

Formas de pagamento 
Dinheiro, cartões de débito, crédito e VR

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