Mary Hamburgueria

Um dos mais novos empreendimentos de sucesso em Diadema, muito bem estruturado, e comandado por mulheres inteligentíssimas. A Mary Hamburgueria é um estabelecimento relativamente novo e carrega consigo a beleza da trajetória de uma mulher guerreira e criativa. A história de Maristela das Neves Reis, também conhecida como Mary, foi enraizada em muito trabalho, suor e dedicação que nem sempre foram investidos no próprio sonho. Moradora do Canhema há 23 anos, labutou muitos anos em trabalhos formais, passando por empresas e cozinhas. Até que, em 2012, resolveu quebrar o ciclo de uma história repetitiva, e quis escrever um novo capítulo no livro da vida, dando início a uma das histórias de sucesso mais marcantes do Jd. Canhema.

Desde sempre, foi a única proprietária, enfrentando diversos desafios, desde descrenças até dificuldades para administrar tamanho sucesso. Felizmente, pôde contar a ajuda da filha, Mayara, principalmente na reinvenção do seu modo de operação e criação de novas receitas além dos lanches já consagrados. Lanches como “Especialidade Mary” (pão baguete, peito de peru, pepperoni, presunto, mussarela, azeitona, pimentão, cebola, tomate, alface maionese) e o “Triplo Picanha” (pão de 120g, 3 hambúrgueres de picanha de 90g, queijo prato, onion rings, bacon, salada, molho especial e maionese) foram unanimidade desde a sua criação. O que dá um toque especial são os molhos de acompanhamento, especialmente pensados para ornar com os sabores que essas misturam proporcionam.

Os preços do cardápio variam entre R$ 4,50 (X-Burguer Pequeno,) a R$ 20 (Beirute). O lanche mais pedido, um dos carros chefe da casa, é o “Mr. Bacon” (pão de 120g, 3 hambúrgueres de picanha de 90g, bacon, cheddar, mussarela, presunto, batata palha, salada de alface e maionese). Dá pra dividir entre duas pessoas fácil e, se bobear, até entre três, dadas as proporções. Nem cabe na mão direito! Esse maravilhoso lanche que mistura de tudo que a gente procura em uma mordida custa só R$ 17.

Definitivamente, Mary Hamburgueria é uma boa pedida para quem procura se alimentar bem, e não gastar o olho da cara. A melhor parte disso tudo é que toda as informações bonitas citadas acima ficam pertinho de gente real, que trabalha com sorriso no rosto, vive a vida enfrentando as dificuldades, e não precisa de nenhum selo gourmet para ser autêntica. É de ‘noiz pra noiz’, gente humilde – os pobre ‘loko’. Uma hamburgueria em que você se sente bem e vai querer voltar depois.

Pantcho’s House Burguer

Cheddar, presunto e anéis de cebola empanada cobertos por molho de mostarda e mel no pão australiano artesanal: esse é o Chico Cheddar, o hambúrguer mais pedido da casa. Na cozinha, os hambúrgueres são feitos pelo Ricardo, o Pantcho, que descobriu ter talento pra coisa depois de muito ao assumir a cozinha nas reuniões entre amigos que fazia em casa, junto com a companheira Regiane.

Entrar no Pantcho’s House Burguer é como estar em um filme do Tarantino. Parece uma lanchonete americana dos anos 80, com luz baixa, sofás, vinis e pop-art. “Vocês estão no lugar errado”, já ouviu Ricardo, certa vez, de um cliente. Mas o casal escolheu abrir seu negócio no Grajaú justamente por perceber que não tinha nada parecido na quebrada onde moram. Os dois tocam o dia-a-dia do lugar e fazem questão de tornar tudo muito pessoal. Todos os nomes dos hambúrgueres são referências aos seus bichinhos de estimação e pessoas importantes para eles. O Chico Cheddar, por exemplo, é uma homenagem ao pai da Regiane. Tem também o Gato Rei, que acompanha carne bovina, uma “exagerância” de bacon, queijo prato, cebola e maionese especial no pão artesanal, e custa.

O Clássico 70 é o mais barato da casa, mas a Regiane garante que não deixa a desejar para os outros: hambúrguer bovino, coberto com fatias de queijo, acompanhado por tomate e cebola sob uma camada de maionese especial no pão artesanal. E, ah, para adicionar fritas ou anéis de cebola empanado ao seu burguer, você paga mais R$ 4,50. Como opção de bebida, o Choco Kit Kat, feito com um sorvete que é receita de uma confeitaria local, têm pedaços de chocolate, palitos de Kit Kat. O atendimento é atencioso e você pode explorar o cardápio pedindo aos funcionários dicas sobre seus lanches e acompanhamentos favoritos. Na trilha sonora não podia faltar Criolo, um dos muitos artistas do Grajaú que fazem parte da identidade da hamburgueria. PS: dê atenção especial ao desenho da capa do cardápio, também, obra de outro artista local.

Aqui, casais jovens, idosos e grupos de amigos se encontram em plena quinta-feira à noite, num clima de conforto e descontração. Muita gente chega ao Pantcho’s por meio da página do Facebook, que tem uma identidade visual profissa. É que a Regiane é designer e aplica muito do que aprendeu pra alavancar o negócio, que antes era delivery e há dois meses tem local fixo na região.

AVISO: A hamburgueria fecha às 23h. Mas existe o risco do Tim Maia no vinil não deixar você querer sair. Os funcionários que me perdoem, mas precisei dançar.

 

 

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