Tô Fritis e Sarau do Infinito

É inevitável passar pela rua Mendes da Rocha, no Jardim Brasil (Zona Norte), e não sentir o gostoso aroma de uma das cozinhas mais cobiçadas da região. No Tô Fritis, a especialidade vem em barcas. Se você pensou em sushi, pensou errado. Aqui são os hambúrgueres artesanais e o frango frito que dominam o cardápio.

O pedido mais famoso é o Barca Big Blend, servido com dois sanduíches artesanais de carne bovina, frango frito sem osso bem crocante e batatas fritas sequinhas com cheddar. Os petiscos são sempre acompanhados pelos molhos da casa, como o de alho, o agridoce e o ketchup. 

Para quem prefere hambúrguer de frango, tem a versão Barca Chicken, que traz dois sanduíches e os mesmos acompanhamentos que o Big Blend. Outro destaque do cardápio é o Barca Kids, servido com um mini-hambúrguer artesanal  e acompanhado por uma porção de batatas fritas com ketchup. 

As barcas fazem sucesso e têm clientela cativa. Luana Maria Ferreira, 31, e Wellington de Paula, 39, cresceram no Jardim Brasil e encontram ali o destino certo quando procuram descontração. 

O casal frequenta o Tô Fritis desde quando a hamburgueria ficava numa praça, embaixo de uma tenda. “Sempre fomos muito bem-atendidos! Além de gostarmos muito da comida que eles servem, o dono do espaço já nos conhece e sempre pergunta o que achamos das suas novas ideias para o cardápio. Gera esse laço de afetividade entre quem vende e quem compra”, conta Luana. 

A Casa no Meio do Mundo, a poucos passos dali, completa o rolê. É um espaço cultural onde rolam diversas atividades. Entre elas, o Sarau do Infinito, que acontece às quartas-feiras, com muita poesia, shows, discotecagens e intervenções. “Toda vez que tem o sarau, nós fazemos essa ponte dos rolês. Do sarau para o Tô Fritis, ou do Tô Fritis para o sarau”, conta Wellington. “São os momentos em que conseguimos conversar e descontrair juntos. É muito bom para a nossa relação”, completa Luana.

Sarau do Infinito: Rua Itamonte, 2.008 Vila Medeiros
https://www.facebook.com/infinitosarau – Entrada gratuita.

Bueno Bar

Quem se aproxima da esquina da avenida Antenor Navarro com a avenida Edu Chaves à tarde ou à noite, logo percebe a muvuca. É comum encontrar pessoas rindo, trocando ideias e compartilhando histórias na calçada do Bueno Bar, embaixo das quatro palmeiras que rodeiam o lugar. Com duas entradas – uma para cada avenida – o acesso ao balcão do bar fica mais fácil. É um ótimo ponto de encontro para se comer e beber ao ar livre. 

O cardápio oferece 12 opções diversas de porções para quem quer compartilhar a comida e continuar conversando sem muita formalidade. Entre elas, estão as clássicas porções de torresmo, de contrafilé com mandioca e de salame. Para quem procura refeições de maior sustância, no cardápio também tem caldinho de mocotó, pratos feitos tradicionais (com opções de mistura para acrescentar) e os pratos especiais, como o baião de dois e a mocofava, um tipo de caldo de mocotó com favas (uma espécie de leguminosa, como o feijão). Os preços estão entre R$ 15 e R$ 50.

O baião chega à mesa quentinho e bastante perfumado. Ele é temperado com alho, sal, bacon, cebola, pimentão e manteiga de garrafa. Em cima de tudo, pimentas-biquinho. O resultado conquista a clientela. Na hora do almoço, o prato mais pedido é o baião tradicional (R$ 30), que também pode ser acompanhado de favas (R$ 32). 

“Costumo vir aqui com a minha filha de 12 anos. Sempre pedimos esse baião porque, além de ser gostoso, com um tempero incrível, alimenta até três pessoas. Fica uma refeição barata. Gostamos de sair para comer, isso nos tira um pouco da rotina de só almoçar em casa”, fala Silmara Monteiro, 41 anos, moradora do Parque Edu Chaves.

Bar do Portuga

No número 655 da avenida Jaçanã está o Bar do Portuga. Existente no bairro desde 1975, fundado pelo pai de Fabrício Adelino, atual dono do espaço. Foi naquela década que a família Adelino veio do norte do país lusitano, da província Trás-os-Montes, para habitar os solos brasileiros. Belarmino, pai de Fabrício, tinha 12 anos e começou a trabalhar em uma padaria local. Com o passar do tempo, quando beirava os 17 anos, montou o Bar do Portuga.

Hoje com 44 anos de existência, o bar é frequentado por gerações de famílias. “Eu venho aqui desde que tinha oito anos, em 1995. Meu pai me trazia sempre que queria tomar uma gelada. Eu ficava comendo doces e hambúrgueres. Faz oito anos que ele faleceu e até hoje frequento porque faz parte da minha história e gosto de tirar um lazer”, conta Pedro Zanella, de 31 anos. 

Como de costume, a decoração do ambiente é inspirada na bandeira portuguesa, com as cores verde, vermelha, branca e amarela estampadas por todos os cantos. Nas paredes, é possível se inteirar sobre as promoções da casa pelos quadros informativos e lousas. O combo de café da manhã (um salgado e um refrigerante de duzentos mililitros), por exemplo, custa R$ 5,50.

O lugar tem 28 mesas espalhadas. Se for reunir toda a família para comer até não aguentar mais, é permitido juntar mais de uma mesa. Com preços que variam entre R$ 5 e R$ 40, dá para escolher diversas opções de porções, salgados e lanches que vão do misto-quente ao X-Tudo. Tem pastéis bem crocantes, bolinho de carne, coxinha, pão de batata, rissole e porções de calabresa, mandioca, contrafilé e batatas fritas (que servem até quatro pessoas por pedido). 

“Venho com o meu pai aqui sempre que dá para tomar umas geladas e comer a porção de calabresa com cebola que eles fazem. É uma delícia e saímos um pouco da rotina para curtir um momento pai e filho”, afirma Pedro Vinícius Neres, de 22 anos.

Aos fins de semana, a programação musical é direcionada para aqueles e aquelas que gostam de dançar. É ideal para casais que queiram curtir uma baladinha com os filhos. Às sextas acontece o samba ao vivo, que vai até a meia-noite. É o dia preferido de Marcus Schaefer, 35, para frequentar o bar. 

“Vou no Bar do Portuga porque é um lugar acolhedor. Sempre fui bem- -atendido e fico satisfeito com as comidas”, conta ele. “Quem frequenta normalmente são pessoas que já moram no bairro, e toda vez encontro alguém que conheço com seus familiares e paqueras. É uma ótima oportunidade para levar alguém especial e se divertir.”

Gran Sorbetto

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

A Gran Sorbetto ocupa desde 1994 o mesmo pequeno espaço em frente à praça central da cidade de Jandira, região metropolitana de São Paulo. Ir à sorveteria self-service e se sentar na praça se tornou uma tradição para as famílias da cidade. 

Daniel Gonçalves, de 27 anos, conta que desde que se conhece por gente frequenta o lugar. “Não tinha muita coisa pra fazer na cidade; vir aqui com meu pai era a melhor parte da semana. Aqui, você pode pegar o sorvete, sentar na praça, conversar”, conta.

Mantendo a tradição, agora Daniel leva seu filho à sorveteria. “A gente vinha todo domingo e enquanto eu corria por aqui, meu pai escutava o jogo. Agora posso trazer meu filho de vez em quando”, completa ele. 

A sorveteria tem mais de 24 sabores. O de tapioca é um dos mais marcantes. A textura remete à goma do beiju, mas o sabor surpreende. Ao final da primeira colher, o sorvete faz acreditar que estamos comendo uma verdadeira tapioca com coco e leite condensado, só que geladinha. 

Os outros sabores atendem desde paladares doces até os mais azedinhos. Também existem 18 opções de caldas frias e quentes, e a variedade não para por aí: o estabelecimento ainda conta com mais de 23 opções de acompanhamentos que variam entre balas de goma e amendoim fresco, salgadinho e crocante. Nas opções de palito, experimente o irreverente sabor de maçã-verde.

Apenas aos domingos, a sorveteria atende cerca de quatrocentas pessoas. Mas espaço não é uma preocupação. Localizada na Praça Anielo, uma das principais de Jandira, e com uma larga calçada, o estabelecimento tem o privilégio de fazer da cidade a extensão de seu negócio.

Empório Padre Cícero

O Empório Padre Cícero, restaurante de comida nordestina sertaneja no centro de Jandira, região metropolitana de São Paulo, é a sede de uma cozinha que reúne sabores e famílias. O lugar preserva a memória da cidade por ser uma das primeiras opções de lazer jandirense e por permanecer há 38 anos no mesmo local.

“Faz pouco mais de vinte anos que me mudei pra cá. Sou de Santa Catarina e vim com meus filhos pequenos. Agora eles moram em Campinas, e nos últimos anos temos nos reunido aqui. Mesmo quando meus irmãos vêm me visitar, a gente se reúne no Empório. Não tem gaúcho na minha família que resista”, conta Ivete Corrêa, de 67 anos, cliente fiel do restaurante que, apesar de amar um bom churrasco, não abre mão de se reunir no Empório Padre Cícero para aproveitar uma boa comida do Nordeste.

Para Ivete, o destaque do cardápio é o escondidinho de carne-seca com uma camada de queijo derretido seguida por outra deliciosa de purê cremoso de mandioca com manteiga de garrafa. Por cima, a receita da casa traz conserva de pimenta-biquinho (uma das várias oferecidas) que, além de dar um aroma inconfundível ao prato, não arde a boca. 

A suculência e o vermelho intenso da pimenta-biquinho abrem o paladar para as próximas garfadas. O arroz soltinho, a couve frita na manteiga e o feijão de caldo grosso e bem-temperado não poderiam ser acompanhamentos melhores. Qualquer prato da casa no tamanho pequeno serve até duas pessoas, e os preços variam entre R$ 20 e R$ 40.

O estabelecimento possui ainda um empório onde o cliente pode comprar alguns produtos nordestinos, como rapadura, manteiga de garrafa e doces em conserva. 

“É no fim de semana que aqui fica bom, com música ao vivo. O pessoal se anima e se diverte. Dá para trazer neto, filho, sobrinho. É pequeno, mas sempre tem espaço para mais um”, comenta Ivete sobre os dias mais movimentados, quando o restaurante contrata artistas sertanejos locais para tocar.

(FECHADO) Miza Burguer

Sabe quando a família se junta e cada um quer comer uma coisa diferente? Foi exatamente por isso que Caroline Almeida, 24 anos, passou logo depois de voltar de Bauru para reencontrar a família. “Era uma sexta à noite, meus irmãos e eu tínhamos combinado de sair para comer. O problema era que cada um queria uma coisa: minha irmã queria lanche, meu irmão, pizza e eu queria qualquer coisa frita. Foi aí que a gente foi pro Miza Burguer”.

O restaurante é conhecido por ser o rodízio mais completo de Jandira, na região metropolitana de São Paulo. O estabelecimento oferece um único preço para o rodízio de pizzas salgadas e doces, frango a passarinho, fritas e hambúrguer, e se tornou o local ideal para a família que tem paladares diferentes.

Os hambúrgueres não decepcionam. As setenta gramas de carne foram pensadas para que o cliente possa provar os três sabores da casa: cheddar, catupiry e bacon, e eleger um favorito.

Nas pizzas, o serviço é personalizado. Assim que você opta pelo rodízio (R$ 26 a R$ 30 por pessoa) o atendente oferece de três a seis opções de sabores para montar uma pizza especialmente para você, o que permite combinações incríveis e quase nenhum desperdício. 

As pizzas doces conquistam pela aparência convidativa, mas é o sabor à moda da casa que fascina a clientela: banana, leite condensado, canela e leite em pó. A especiaria levanta o sabor da pizza e contrasta com o sabor do leite condensado, equilibrando acidez e doçura.

“Depois da primeira vez que fomos, virou tradição. Sempre que sobra uma grana a gente se reúne por lá para poder conversar e parar um pouco. O lugar é confortável, então é como se estivéssemos em casa, só que melhor”, comenta Caroline.

Feira Noturna de Barueri

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

Já faz alguns anos que em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, ir à feira já não significa mais só comprar as verduras e frutas para a semana – e comer um bom pastel com caldo de cana. Agora, você também pode comer temaki, comprar artesanato ou experimentar uma fruta superexótica.

A feira, que acontece à noite (entre às 18h e 23h) e em apenas dois dias da semana (às terças, no centro de Barueri; e às quintas, no Jardim Silveira) reúne cerca de trinta negócios, segundo a prefeitura de Barueri.

Alan Marques, de 29 anos e Lídia Molivia, de 23, moram juntos há três meses e são frequentadores assíduos do rolê. “É engraçado porque a gente vai mostrando um pro outro barracas que não conhecíamos ou à qual nunca fomos”, diz Alan. E completa: “A parte mais legal da feira é que se você andar um pouco tem lugar pra todo mundo. Lá na ponta tem escorregador inflável para as crianças e, logo à frente, uma barraca de chope de vinho!”.

“Aqui você encontra de tudo. Quer comida japonesa? Mais à frente tem uma barraca. Quer comer lanche árabe? Tá logo ali. Mas se o que você quer é comer um pastel bom, tem que comer em todas essas barracas aí pra decidir”, comenta Anderson Lima, 37 anos, sobre a variedade da feira noturna.

As famílias divididas entre vegetarianos e carnívoros também podem ficar tranquilas. Com a variedade de barracas dá para todo mundo comer, ter um ótimo passeio e, com sorte, até encontrar uma proposta que agrade ambos, como o shawarma. “Eu sou vegetariana e o Alan adora carne, então, geralmente temos que ir a mais de uma barraca pra todo mundo ficar bem. Mas semana passada resolvemos esse problema numa barraca de lanches árabes que serve de tudo”, conta Lídia.

O lanche árabe demora apenas alguns minutos para ficar pronto. Envolvido por um pão sírio crocante e quentinho, o recheio de tiras de carnes mistas bem-temperadas vem acompanhado de molho de alho. Mesmo adaptada, a receita segue os princípios da tradição e não abre mão de uma boa combinação de verduras e picles.

A opção vegetariana não decepciona: tem recheio de repolho branco crocante, alface e cubos de pepino e tomate, acompanhados por queijo adyghe e um creme azedo temperado com curry, sal, açúcar e alho. Uma releitura que não perde em nada para a sua versão tradicional.

Dogão do Tião

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

O Dogão do Tião é uma barraca de cachorro-quente localizada na praça Padroeira do Brasil, no centro de Osasco, que abre às seis da tarde e funciona até o último cliente ir embora. No meio de várias outras barraquinhas, seu Tião tem fila de espera para receber pedidos de dogs com até oito salsichas.

“Saber que posso beber e curtir eque sempre terá um lugar para descansar e comer um bom lanche é muito bom”, comenta Gustavo Rodrigues, 22 anos, frequentador da praça Padroeira e admirador do Dogão do Tião. “Eu sempre venho aqui com a minha namorada. Sou muito bem-atendido, isso me fez pegar gosto pelo Dogão do Tião”, conta.

A combinação de dog mais pedida é o de duas salsichas com vinagrete bem-temperado, batata palha crocante, purê, ketchup, mostarda e molho de azeitonas pretas no pão de cachorro-quente, que sai por R$ 10.

A praça recebe vendedores de cachorro-quente o tempo todo, chegando a ter cerca de dez barraquinhas em uma mesma noite. Ainda assim, seu Tião Figueiredo, de setenta anos, dono da barraca, tem muito sucesso. “Numa noite boa, vendemos uns trezentos cachorros-quentes. Já na noites mais geladas, uns 150”. Os dogs custam entre R$ 8 e R$ 15 e são servidos no papel ou no prato.

A praça é um ambiente familiar e também recebe grupos de jovens – vem gente até de outras cidades para aproveitar o clima e os cachorros-quentes. “A minha namorada gosta do mesmo lanche que eu: o de duas salsichas. Nós namoramos há três anos e eu amo estar com ela, em todos os momentos, principalmente nos rolês e na hora de dividir um dogão. Eu faço questão de levá-la lá e sempre vejo muitas famílias com a gente”, afirma Gustavo.

Raptors Burguers & Tacos

O Raptors Burguers & Tacos é um restaurante localizado no bairro Quitaúna, em Osasco, zona metropolitana de São Paulo, que vende lanches artesanais e tacos preparados pela família Prat.

O nome faz referência a um dinossauro que caça em equipe, o que casou bem com o estilo dos funcionários, já que todos são da família e colaboram para garantir um bom atendimento.

Há 15 minutos de ônibus da estação Quitaúna da CPTM, a Raptors funciona no horário noturno e lota principalmente aos fins de semana. Cláudio Coelho, de 56 anos, é frequentador do local desde a abertura e elogia o estabelecimento. “O ambiente é muito agradável, bonito e familiar. Eu também gosto do atendimento de lá, pois todos são atenciosos e muito simpáticos. Os alimentos são de primeira, muito gostosos”, diz.

O prato Velociraptors é o queridinho da casa e custa R$ 15,99. O sanduíche acompanha cebolas caramelizadas, maionese caseira especial, bacon e cheddar que derrete por todo o lanche. Assim que o sanduíche chega o cheiro do bacon abre o apetite e a primeira mordida estala na boca.

O restaurante também vende várias opções de tacos, entre elas: carne, linguiça e frango. O mais vendido é o Taco 3, que faz cada mordida ser mais gostosa pela combinação de carne picada, massa de trigo, maionese especial, muito bacon e pedaços de picles.

“Adoro levar a minha família: vai filho, neto, genro, sobrinha, todo mundo gosta de lá”, comenta Claudio. Os locais mais utilizados são as mesas da calçada, onde as crianças podem ficar à vontade para brincar e correr.

Frutaria 24 horas

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

A Frutaria Continental, no Parque Continental, Zona Oeste de São Paulo, é um dos poucos lugares que priorizam produtos como aquela fruta fresquinha que pode ser saboreada a qualquer hora do dia.

O estabelecimento, que funciona 24 horas, é a primeira opção de muita gente, mesmo estando ao lado do Shopping Continental, o segundo mais antigo da capital, aberto em 1975, e que conta hoje com mais de duzentas lojas e uma ampla praça de alimentação.

Para quem frequenta a frutaria, não é necessário pagar estacionamento. Além disso, como explica Douglas Carvalho, 47 anos, um dos motivos para preferir os lanches de lá em vez das opções do shopping é a oferta de uma grande variedade de opções em um único local.

“No shopping, você vai ter as opções separadas: uma loja que vende suco natural e outra que vende o lanche. No final, vai sair muito mais caro”, explica ele, que frequenta rotineiramente o local há mais de 15 anos. “A Frutaria é mais povão, como a gente. Acho bem Prato Firmeza mesmo”, diz.

Érica Carolina, 18 anos, é sobrinha de Douglas e sempre que pode acompanha o tio para saborear algum lanche e os sucos, claro. “Aquece meu coração toda vez que eu me lembro do meu tio me trazendo aqui. Hoje eu posso até vir sozinha! Saber que a frutaria não fechou, nem tem pretensão de fechar, me deixa muito feliz. Espero mesmo que nunca feche. Ela é simples, mas especial”, diz a jovem.

Do cardápio, Érica diz já ter provado e aprovado quase tudo. “A gente já pediu o açaí, que é maravilhoso, os lanchões que vêm com tiras de bacon  bem fritinhas. Até a salada é gostosa!”, diz. O Prensadinho, lanche servindo o prato com muito catupiry, milho, tomate e três fatias de filé de frango assadas no pão de lanche, é o seu predileto. “Nada supera!”, diz empolgada.

Os sucos, as especialidades da casa, podem ser feitos com água ou leite e custam, em média, R$ 10. José Osmar, funcionário do estabelecimento, explica que todas as frutas são selecionadas em primeira mão e compradas no Centro Estadual de Abastecimento (Ceasa).

Preparados na hora, os clientes também podem escolher as frutas que ficam expostas na vendinha ao pedir o suco. “O legal de lá é que quando você pede um suco natural, eles saem da banquinha e pegam a fruta direto da frutaria. Você vê como a fruta está antes de o suco ser feito. É tudo fresquinho”, comenta Érica.

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