Pastelaryka

A Pastelaryka é uma pastelaria localizada na favela de São Remo, zona Oeste de São Paulo, que existe há mais de 10 anos dentro da garagem de uma família evangélica. O nome, inusitado por conter uma gíria frequente em meios alternativos, é referência à vida pregressa dos donos Josefa Gouveia, de 34 anos, e Jefferson Candido, 28 – hoje evangélicos fervorosos. 

Nos dois andares do espaço o cliente pode escolher entre comer no balcão ou sentar em uma das mesas. Uma TV grande exibe os clássicos do futebol. Os pastéis são fritos na hora e o que diferencia a Pastelaryka das demais é que você pode montar seu recheio. Então, se quiser arriscar em diferentes combinações, vá em frente. “A gente faz os pastéis bem recheados para servir nosso público bem”, conta Jefferson. Público esse variado: de pastores da igreja a jovens procurando uma comidinha para matar a larica pós baile funk. 

“Tem o melhor pastel. Ele é bem grande, muito recheado e a massa é crocante. O atendimento faz a experiência se tornar muito especial, já que as pessoas são bem acolhedoras. É um dos poucos espaços da quebrada em que me sinto bem em ir com minha namorada”, conta Bárbara Miranda, de 18 anos.

O local é a prova de que existe harmonia entre quem pensa diferente. Giulia Burk, 21 anos, e namorada de Bárbara analisa a fórmula: “Além de ter os melhores pastéis de queijo, você pode ser você. As pessoas não só te atendem, mas conversam. É um espaço para levar as pessoas especiais na sua vida”.

Publicado em novembro/2019. Estamos trabalhando para atualizar as informações do local 🙂

Feira Noturna de Barueri

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

Já faz alguns anos que em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, ir à feira já não significa mais só comprar as verduras e frutas para a semana – e comer um bom pastel com caldo de cana. Agora, você também pode comer temaki, comprar artesanato ou experimentar uma fruta superexótica.

A feira, que acontece à noite (entre às 18h e 23h) e em apenas dois dias da semana (às terças, no centro de Barueri; e às quintas, no Jardim Silveira) reúne cerca de trinta negócios, segundo a prefeitura de Barueri.

Alan Marques, de 29 anos e Lídia Molivia, de 23, moram juntos há três meses e são frequentadores assíduos do rolê. “É engraçado porque a gente vai mostrando um pro outro barracas que não conhecíamos ou à qual nunca fomos”, diz Alan. E completa: “A parte mais legal da feira é que se você andar um pouco tem lugar pra todo mundo. Lá na ponta tem escorregador inflável para as crianças e, logo à frente, uma barraca de chope de vinho!”.

“Aqui você encontra de tudo. Quer comida japonesa? Mais à frente tem uma barraca. Quer comer lanche árabe? Tá logo ali. Mas se o que você quer é comer um pastel bom, tem que comer em todas essas barracas aí pra decidir”, comenta Anderson Lima, 37 anos, sobre a variedade da feira noturna.

As famílias divididas entre vegetarianos e carnívoros também podem ficar tranquilas. Com a variedade de barracas dá para todo mundo comer, ter um ótimo passeio e, com sorte, até encontrar uma proposta que agrade ambos, como o shawarma. “Eu sou vegetariana e o Alan adora carne, então, geralmente temos que ir a mais de uma barraca pra todo mundo ficar bem. Mas semana passada resolvemos esse problema numa barraca de lanches árabes que serve de tudo”, conta Lídia.

O lanche árabe demora apenas alguns minutos para ficar pronto. Envolvido por um pão sírio crocante e quentinho, o recheio de tiras de carnes mistas bem-temperadas vem acompanhado de molho de alho. Mesmo adaptada, a receita segue os princípios da tradição e não abre mão de uma boa combinação de verduras e picles.

A opção vegetariana não decepciona: tem recheio de repolho branco crocante, alface e cubos de pepino e tomate, acompanhados por queijo adyghe e um creme azedo temperado com curry, sal, açúcar e alho. Uma releitura que não perde em nada para a sua versão tradicional.

Pastel da Jani e Batalha da Rubi

A barraca de pastel da Jani já virou rota garantida aos que frequentam a movimentada Batalha da Rubi, evento de MC’s e poetas que se reúnem às quintas-feiras, em frente à estação Vila Aurora, na Linha 7-Rubi, da CPTM, Zona Noroeste de São Paulo.

Alagoana, Jani Cleide, 39 anos, está há vinte anos na cidade e mora em Pirituba, na Zona Norte. O negócio existe há um ano e teve a clientela multiplicada após o vínculo com os jovens MC’s.

“É gratificante saber que sempre que eles saem da batalha, passam e ficam aqui comendo pastel. Nunca tivemos
uma relação de clientela, sempre fomos amigos”, diz Jani, com um sorriso permanente no rosto.

Frequentador assíduo da competição, João Vitor, 23 anos, mais conhecido como Jay Luckee, morador do Jaraguá, conta que a Barraca da Jani é onde a batalha realmente termina. O evento acontece às quintas-feiras, entre 20h30 e 22h30, em frente às saídas da estação. “Fizemos até um cartão fidelidade. Ela sempre dá pastel pro campeão da batalha”, conta. Comendo os pastéis é que eles comentam sobre cada edição e sobre as melhores e piores rimas, assim como inquietações e angústias da vida.

De forma geral, o público da barraca é sempre muito diversificado. Os pastéis custam R$ 6 e medem cerca de 25 centímetros. São feitos, como Jani diz “sem miséria e sem espaço para o vento”. Uma das inovações da barraca é o pastel de lasanha, que deixa a boca salivando.

Pastelaryka

PARA MATAR A LARICA

A Pastelaryka é uma pastelaria localizada na favela São Remo, na Zona Oeste de São Paulo, e existe há mais de dez anos dentro da garagem de uma família evangélica. O nome, inusitado por conter uma gíria frequente em meios alternativos, é referência à vida pregressa dos donos Josefa Gouveia, de 34 anos, e Jeferson Candido, 28 – hoje evangélicos.

Nos dois andares do espaço, o cliente pode escolher entre comer no balcão ou se sentar em uma das mesas. Uma TV grande exibe os clássicos do futebol. Os pastéis são fritos na hora e o que diferencia a Pastelaryka das demais é que você pode montar seu recheio. Então, se quiser se arriscar em diferentes combinações, vá em frente. “A gente faz os pastéis bem recheados para servir nosso público bem”, conta Jeferson. O público do estabelecimento é variado: de pastores da igreja a jovens procurando uma comidinha para matar a larica pós-baile funk.

“Aqui tem o melhor pastel. Ele é grande, muito recheado e a massa é crocante. O atendimento faz a experiência se tornar muito especial, já que as pessoas são bastante acolhedoras. É um dos poucos espaços da quebrada em que me sinto bem em ir com a minha namorada”, conta Bárbara Miranda, de 18 anos.

O local é a prova de que existe harmonia entre quem pensa diferente. Giulia Burk, 21 anos, namorada de Bárbara, analisa a fórmula: “Além de ter os melhores pastéis de queijo, você pode ser você. As pessoas não só te atendem, mas conversam. É um espaço para levar as pessoas especiais na sua vida”.

Ponto da Esfiha e Ocupação Cultural Mateus Santos

Já imaginou levar sua família a um restaurante ao lado de uma casa de cultura e acompanhar as atividades ao mesmo tempo em que mata a fome com salgados e pratos executivos bem-temperados? Em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, é possível fazer isso.

O Ponto da Esfiha, na avenida Paranaguá, oferece categorias de alimentação variadas. São esfihas, coxinhas, quibes, lanches, pizzas e pratos executivos que atraem o público da única casa de cultura de Ermelino Matarazzo, a Ocupação Cultural Mateus Santos. O espaço conta com mais de quarenta coletivos artísticos que utilizam um prédio municipal abandonado para promover várias atividades e eventos culturais.

Para Sílvia Izidoro, frequentadora da Ocupação Cultural Mateus Santos, o Ponto da Esfiha é o restaurante que possui o preço mais em conta na região. Dá para passar o dia inteiro na casa de cultura sem ficar com fome. O horário de funcionamento do Ponto é das 8h às 0h. “Você pode se alimentar ao mesmo tempo em que acompanha os eventos da Ocupa”, diz Sílvia, que é mãe de Glaucy Ellen, 17 anos, produtora dos saraus na Ocupação.

O prato executivo é a opção predileta das duas. “A comida de lá é leve e gostosa”, comenta Sílvia. A base da refeição é sempre composta de arroz, feijão, salada e batatas fritas. O arroz forma uma montanha no prato e seus grãos e os do feijão são bem soltinhos e cozidos. As batatas fritas são macias por dentro e com uma deliciosa casquinha por fora, o que as torna bem crocantes. O que varia sãos as opções de carne. Tem filé e contrafilé à pamegiana, frango à parmegiana, hambúrguer, ovo frito e calabresa acebolada. Os pratos custam de R$ 12 a R$ 17, dependendo do tipo de carne escolhida.

Sílvia conta que o programa cultural fortalece a união da família. “Às vezes acontece de estar nora, filha, filho, quase todo mundo lá na Ocupa só para acompanhar um evento”, acrescenta. “Quando você está acompanhada de uma filha em um evento, passa a conhecer a causa pela qual ela luta e se aproximar dela”. A Ocupação Cultural Mateus Santos fica próxima à estação de trem Ermelino Matarazzo.

Ocupação Cultural Mateus Santos: Avenida Paranaguá, 1.633, Jardim Belém (https://www.facebook.com/ocupacaomateussantos/) – Gratuito.

Publicado em novembro/2019. Estamos trabalhando para atualizar as informações do local 🙂

Pastel Gigante

Quando você entrar no mercado de Santo Amaro, vai dar de cara com placas do Elvis Presley e, ao som de Beatles, poderá se deliciar com um pastel de 30 cm por R$ 14,50. Sim, galera, o sonho é real. E, se os 30 cm não forem suficientes, não se preocupe: tem pastel maior ainda. Até porque “quando gostamos de uma coisa gostosa, não queremos parar de comer”, diz Priscila, a dona da pastelaria Pastel Gigante, sobre suas criações.

O Pastel Gigante não é uma pastelaria comum. “O nosso foco não é um pastel de feira. É sem vento, para servir como uma verdadeira refeição. O recheio vai de ponta a ponta, podendo pesar até 400 g e dá até para dois”, diz Paulo, dono de outra unidade, em Santo Amaro. São 45 sabores de pastéis, entre eles o de costela, que é o carro-chefe; cordeiro, que é quase uma iguaria, já que as pessoas ainda têm receio de experimentar; mas o campeão de vendas ainda é o de carne com queijo. Também há a opção de montar o seu próprio pastel.

O tempero utilizado na pastelaria é o mesmo que o casal de donos, Priscila e Gilberto, utilizam em sua própria cozinha. Priscila gostava de cozinhar e fazia pastéis em casa até que, em 2008, mudou seu ramo de trabalho. Analisou as chances com seu marido e montaram o negócio perto de casa no Jardim São Luís. O cardápio sempre foi variado, já que gostam de oferecer coisas diferentes do que as pessoas estão acostumadas a experimentar. O teste do pastel é feito em casa: preparam antes, provam e, só depois, levam ao restaurante.

Desde de 2008, o Pastel Gigante tem a mesma família cuidando do negócio. Eles fazem cerca de 300 pastéis por dia em duas unidades. Paulo, sócio do casal, é amigo de Gilberto desde a infância e já tinha uma pastelaria. Se juntou para  ajudar a alavancar os negócios e assim nasceu o pastel gigante e super-recheado da nova unidade no mercado de Santo Amaro. Lá, o público é diverso com estudantes que saem das escolas da região, executivos de empresas e moradores da Cohab e do Campo Belo.

O sucesso não é por acaso. Há cuidado especial em todo o processo de produção: alguns dos ingredientes são comprados ali mesmo no mercado de Santo Amaro e a massa dos pastéis é especial e mais grossa para aguentar o peso dos recheios. “Quero poder comprar do melhor para oferecer o melhor por um preço viável. O cliente está disposto a pagar mais por qualidade”, afirma Paulo.

Pastelaria Orient

Pés caminham apressados, corpos se esbarram, ônibus passam lotados, bicicletas cruzam frenéticas e o sino da Igreja anuncia: são 18h, na cidade de São Paulo. Em meio a todo caos do horário de pico, no sentido Zona Leste, a Av. João XXIII oferece, além da rota alternativa para Av. Aricanduva, a Pastelaria Orient. Esta, por sua vez, conta com uma cozinha tão acelerada, quanto o ritmo de seus clientes.

O pico é ideal para quem precisa comer algo rápido e saboroso por um preço justo. Não por espaço, o ambiente é bem aconchegante, mas porque a agilidade do atendimento supera qualquer expectativa. Da culinária árabe à brasileira, a pastelaria é famosa pela sua esfiha de carne. Isso mesmo.

Sr. Mauro, nissei, conta que a receita é de família. Uma prima de segundo grau ensinou à mãe dele o preparo que traz à vida uma massa macia de gosto um pouco adocicado que, misturado ao sabor da carne moída bem molhadinha e com tempero fresco, deixa qualquer horário de pico menos odioso.

Apesar de fazer sucesso entre os apressados a pastelaria teve de ampliar a sua recepção para atender famílias, amigos e afins em seu ambiente que se tornou também ponto de encontro, sobretudo, nos finais de semana. A parte mais calórica do cardápio vai de pastéis a risoles, passando por uma coxinha digna de palmas. O segredo, segundo Sr. Mauro está na massa que é feita exclusivamente de batata. Outro diferencial é que os salgados não passam muito tempo na vitrine, já que o fluxo de clientes é bem grande, proporcionando salgados fresquinhos a todo momento. A tristeza é que mesmo tendo tamanhos consideráveis, os salgados da Orient deixam um gostinho de quero mais. Seus preços variam de R$ 4,95 a R$ 9,90. Para lubrificar a goela, eles também oferecem uma limonada cremosa. Limão, leite em pó e alguns “mls” de água formam um creme com gosto azedinho. Outra guloseima que você deve experimentar é o pastel de doce de leite com banana prata. A mistura, que num primeiro momento pode soar insensata, traz por dentro de toda a crocância do pastel um doce com pedaços da fruta que mais combina com essa mistura, por incrível que possa parecer. Sem contar que a massa do pastel é sequinha e não faz os dedos brilharem após a comilança 😉

O estabelecimento que já existe há 40 anos, antes de se tornar uma pastelaria, era a sapataria do pai do Sr. Mauro. Em dado momento da vida, o pai dele resolveu passar o ponto e o Sr. Mauro, que na época vivia a disputa pelo território entre os feirantes, preferiu comprar o ponto do pai e abandonar a vida loka de pasteleiro itinerante. Atualmente, ele emprega cerca de 10 pessoas e alimenta boa parte dos transeuntes da Vila Formosa.

 

Pastel Quero Mais

Desembarquei em Ferraz de Vasconcelos sem mapas ou internet, apenas em busca do famoso “melhor pastel da cidade”. Não encontrei pelo caminho alguém que conhecesse o lugar pelo endereço, mas todos sabiam onde fica o Pastel Quero Mais.

Quando cheguei ao viaduto que liga a rua da estação ao point, pude ver um grande número de pessoas sentadas no entorno do quiosque. Carlos Alberto Barbosa, o dono, sentou comigo em uma das mesinhas onde experimentei as delícias feitas na hora, e contou como se tornou o pasteleiro (e pagodeiro) mais famoso da cidade.

Peguei um pastel mineirinho, invenção da casa, com carne, milho, queijo cheddar, massa crocante, completamente sequinho e com preço justo (R$ 4,50). Para acompanhar, um caldo de cana, batido na hora com uma fruta à sua escolha (400 ml por R$ 4).

Mais jovem, Carlos era músico e montou com três amigos o único grupo de pagode da região: Toque de Amizade. Se apresentaram em bares e abriram shows de grupos maiores, participaram da coletânea Acendendo o Pagode Volume I e ganharam um festival. “Era legal, a gente se divertia com o assédio”, disse enquanto sintonizava um pagode no rádio. “Infelizmente, nem todos pensam da mesma forma, e nós tivemos que terminar.”

Carlos comprou uma Rural (carro da década de 1970 de fácil adaptação para vender comida) que já era usada por outro dono no ponto onde está hoje. Tanto no carro quanto no quiosque, a música está sempre presente: no toca-discos que ele leva para point aos sábados e nos grafites, onde Michael Jackson e Raul Seixas dividem as paredes com Ayrton Senna e Charlie Chaplin. Em breve, artistas nordestinos como Luiz Gonzaga também farão parte do grafite após a pintura anual.

Conversa vai, conversa vem, não me aguentei e pedi o pastel da casa: Especial Quero Mais. Carne, presunto, queijo mussarela, ovo, cheddar, milho e azeitonas (R$ 7 que valem por uma refeição).

Carlos disse tentar usar sua influência para pedir melhorias para a região. “É mentira se eu disser que não sou famoso, eu sou”, disse depois de ser cumprimentado pelo secretário do prefeito. “A minha briga agora é arrumarmos as calçadas dessa região, as pessoas podem se machucar.”

Lá também tem opções de pastéis doces. E é depois de comer um de queijo com goiabada que me despeço de Carlos e de sua história. Volto a São Paulo clamando vida longa ao rei… dos pastéis.

Publicado em agosto/2018. Estamos trabalhando para atualizar as informações do local 🙂

Ô Pastel – O legítimo pastel de feira

Ei, você! Você mesmo, que está de passagem agora pelo Terminal João Dias, não passe tão rápido. Sei que está com pressa, mas juro que por trás desse aglomerado caótico de ônibus, metrôs, carros, gente e churrasco de rua existe um lugar em que vai fazer você querer ficar ali, observando tudo de longe por horas. Tá vendo aquele monte de comércio bem atrás da enorme Parada Itapaiúna? Observe um espaço grande, que lembra uma garagem. Ali dentro dá para perceber uma barraquinha vermelha de pastel. Pode entrar, que você não vai se arrepender. Provavelmente quem vai te recepcionar é a dona Sueli, a simpática e hospitaleira dona que abriu a Pastelaria Bem Legal há dois anos. Diz ela que não sabia absolutamente nada de pastel antes do empreendimento, mas você não vai acreditar nisso, quando provar alguma das 40 variedades de sabores servidos nesse paraíso pasteleiro.

Deslize os olhos pelas placas com sabores e deixe sua intuição te guiar na escolha, mas vou te dar a dica: os de pizza, carne e frango com Catupiry são os que fazem mais sucesso. Eles são muuuito bem recheados. E tem mais: a Sueli, criativa que é, teve a ideia de criar molhos que acompanhassem os pasteis, indo além do clássico vinagrete. Se liga: alho, alho e salsa, cebola e salsa, cebola e orégano, saladinha, apimentado e tomate – todos desenvolvidos especialmente para combinar com cada um dos sabores do cardápio. Isso é que é harmonização! O difícil vai ser escolher um só porque, acredite, você vai querer comer os molhos de colher.

Não bastasse todo esse dilema entre os pasteis salgados, os doces vão vir para complicar ainda mais sua a cabeça. Pense no seu chocolate favorito. Em seguida, coloque ele numa massa de pastel e frite. Já está delirando? Além dos tradicionais Romeu e Julieta, chocolate e as suas combinações com morango ou banana, você vai poder escolher entre pasteis de marcas famosas como Diamante Negro, Laka, Shot e Sensação. Onde mais você já viu algo parecido? No de Diamante Negro dá até para sentir os cristais crocantes no meio do chocolate derretido. Mas olha, mais uma dica, dessa vez da própria Sueli: o que ela mais gosta entre os sabores açucarados é o de doce de leite. Pode pedir ele coberto no açúcar com canela, sem medo. Para acompanhar tudo isso, um caldinho de cana é a melhor escolha. Você ainda pode pedir uns salgados ou então algum dos mais maravilhosos caldos quentes da cidade. Tem caldo verde, de costela com mandioca, mocotó, feijão com calabresa ou carne seca, mandioquinha com frango ou carne seca, piranha e sururu. Porque só fazer o melhor pastel da região não é o suficiente para a Sueli, não é mesmo?

E aí, valeu a pena conselho, né? Na verdade, se você seguiu ele direitinho, com certeza já deve estar até pensando na próxima visita e ficando em dúvida no próximo sabor que vai experimentar.

Atualização em 11/06/2020: A Sueli reformulou algumas ideias pro negócio, mudou de nome e de endereço e abriu o “Ô Pastel – O legítimo pastel de feira”, na mesma região! Ele fica na rua José Barros Magaldi, 23 – Jd São João 🙂

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