Açaí União

Se alguém por acaso te convidar para comer no Açaí União, não se engane: além de vender o delicioso creme da fruta amazônica, o restaurante é conhecido pela culinária chinesa e também por uma diversidade de pratos orientais em seu cardápio.

O restaurante fica em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, e foi criado em 2011 por Ítalo Gomes, 34 anos, com a ideia de reunir pessoas de diferentes perfis e oferecer sabores inusitados para seus amigos, familiares e futuros clientes.

O cardápio do Açaí União é chamado de Kowloon por este ser o nome de uma antiga cidade em Hong Kong, região administrativa da China. Um dos pratos tradicionais desse menu é o yakisoba − o cliente pode comer a versão vegetariana ou com frango, carne cozida, camarão ou misto. 

O preço varia de acordo com a opção escolhida: entre R$ 19 e R$ 27 para pratos de tamanho médio (servem uma pessoa) e R$ 24 e R$ 32 para pratos de tamanho grande (para até duas pessoas).

Para aqueles que não são chegados a macarrão, o restaurante também oferece mais de trinta opções de pratos, como frango xadrez, misto de legumes, carne frita com cenoura, arroz yakimeshi e outros. 

Glória Maria, 19 anos, e Mike Johnnatan, 23, correm para o local quando querem variar o arroz e feijão do dia a dia. O casal organiza a Batalha de Paraisópolis, um evento de poesia, que acontece toda última sexta-feira de cada mês, a partir das 22h30, em uma praça ao lado do Açaí União. “Quando bate aquela fome depois da batalha, que pode durar até três horas, vamos direto ao Açaí União, pelo fato de ser próximo e ter uma comida muito gostosa”, diz Glória.

Batalha de Paraisópolis: Rua da Independência, ao lado do Açaí União, Paraisópolis (https://www.facebook.com/rimapzs/) – Gratuito.

Samba da Ribalta

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

O Samba da Ribalta há seis anos faz seus frequentadores contarem os dias e as horas para as edições do projeto, na Vila Liviero, zona sul de São Paulo. Vânia Loureira Alves, de 46 anos, vai à Ribalta há mais de dois anos e foi ela quem convidou o marido e as três filhas, Gabrielle, 25 anos, Thalita, 20, e Mirelly, 16, para irem pela primeira vez. “O Samba da Ribalta representa muita alegria para minha família, esse lugar nos proporciona a oportunidade de estarmos todos juntos”, diz Vânia. 

Desde sua fundação, o projeto se preocupa com inclusão e acessibilidade. Para Vânia, que é cadeirante, locais que atendem quem tem mobilidade reduzida, em especial no banheiro, são essenciais. No Ribalta, além da rampa de acessibilidade no banheiro, existe também bastante espaço para a locomoção de cadeiras.

A roda de samba toca grandes sucessos, tanto antigos, como atuais. Todo evento também possui duas barraquinhas. Tem a fixa de Churrasquinho (R$ 5 cada espeto), com opções de espetinho de linguiça – o campeão de pedidos –, carne, frango e misto. E tem a “Barraquinha do bem”: a cada edição, um trabalhador autônomo é convidado para vender o seu produto. Em maio, por exemplo, a barraca serviu Yakisoba (R$ 10), bem temperado e com legumes no ponto certo.

“Não estabelecemos um limite de preço para as barraquinhas. Procuramos colocar barracas com o preço mais em conta, e sempre chamamos pessoas que precisam desse dinheiro. Uma amiga nossa estava desempregada e a gente chamou ela pra vender bolo de pote, canudo de chocolate e trufas. Em junho e julho, por exemplo, procuramos pessoas para vender caldo por conta do frio”, diz Rogério Santos, 38 anos, presidente do projeto. 

O evento acontece sempre no segundo domingo do mês. Além de oferecer alimentos para moradores da região, também ajuda diversas instituições locais e incentiva ideias empreendedoras dentro do bairro. O ingresso é substituído pela entrega de 2 quilos de alimentos por pessoa – não sendo aceitos sal e açúcar. 

Além de comidinhas e música de qualidade, o evento conta com brinquedos e monitores responsáveis para olhar as crianças.  “O samba é comunidade. As pessoas estão aqui curtindo e ajudando ao mesmo tempo várias pessoas e entidades. É um evento muito importante”, diz Vânia.

Casa Verde Bahia

O Restaurante Casa Verde Bahia, mais conhecido como “bar verde”, se tornou um ponto de referência quando o assunto é variedade e boa comida em Heliópolis, zona sul de São Paulo. O cardápio começou servindo lanches, mas hoje, atendendo à demanda, oferece também refeições completas.

A estrela do cardápio é o lanche Casa Verde. O hambúrguer é servido no pão francês acompanhado por alface, tomate, churrasco, queijo, bacon, catupiry e requeijão cremoso (R$ 9,50). O X-Frango Bacon também não fica muito atrás. Além de levar a fama de matar qualquer fome, esse monstro dos ringues vem no pão francês com alface, tomate, filé de frango, bacon, maionese e muito cheddar (R$ 9,00).   

Se a fome for por refeição, o camarão à parmegiana (R$ 34) vem acompanhado por arroz, salada, purê e batata frita. Já aos sábados, o destaque do cardápio fica para a costela com mandioca (R$ 16) e para a saborosa feijoada da casa nas opções grande (R$ 27) e pequena (R$ 22).

Lais Cristina, de 27 anos, diz ser muito difícil escolher o melhor prato da casa. “Eu gosto de todos, mas o camarão à parmegiana é o mais delicioso para mim”. Ela e o namorado Isac Souza, de 18 anos, frequentam o restaurante há mais de um ano.

Depois de se fartar no Bar Verde, vale à pena dar uma olhada na programação do Cine Favela – a 150 metros do restaurante, na mesma rua. Desde 2004, o projeto oferece cursos para moradores da região e exibe filmes, com direito a pipoca crocante e refrigerante gratuitos, às quartas e sextas-feiras.

As oficinas trabalham em especial com o público infantil e com a terceira idade. Além de aprenderem a trabalhar com cinema, os frequentadores também produzem filmes. Quando prontos, os trabalhos são exibidos no Cine e as famílias dos alunos são convidadas a assistir as produções em sessões especiais. A sala é simples, mas comporta e aconchega todos. 

Nas sessões das quartas-feiras, entre às 19h e às 20h30, são exibidos filmes infantis e nas de sextas-feiras, no mesmo horário, o público alvo dos filmes são os adultos. Ambas as sessões são gratuitas. 

Casa Ecoativa

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

Se você não sabia que São Paulo tinha uma ilha, chegou a hora de conhecer. A Casa Ecoativa é um espaço cultural e gastronômico que fica às margens da represa Billings, na Ilha do Bororé, zona sul. Um passeio de balsa – que sai do Grajaú – te leva ao local. Chegando cedo você ainda acompanha a entrega dos alimentos que serão utilizados no dia, colhidos fresquinhos no sítio Paiquerê, ao lado da Casa (e onde você também pode fazer uma visita).

O cardápio traz várias opções. Prove o patê de semente de girassol, um dos acompanhamentos mais recomendados, que pode ser consumido com os pratos principais ou com os pães de alecrim ou beterraba. A Casa também serve sua famosa feijoada vegetariana completa, com batata doce e cenoura para substituir o porco, e um caldo muito bem temperado. E se nada disso agradar, tem ainda as moquecas de banana verde e também das almôndegas fresquinhas de trigo, cenoura (raiz, talo e folha) e rama da beterraba. 

No lado de fora da casa, uma seringueira enorme e brinquedos feitos de bambu são a atração favorita das crianças do rolê. E enquanto elas brincam, os pais podem olhar as exposições da Casa, que são abertas e renovadas nos dias do Sarau de Cordas (todo penúltimo sábado do mês).

O ambiente recebe muitas famílias, que se sentem à vontade para ir e escutar uma boa prosa, ver apresentações de maracatu, danças, performances e se divertir enquanto se deliciam com o que é servido na Casa. 

Antes de voltar pra casa (a sua, no caso), não deixe de levar a cesta de orgânicos (R$ 40 ou pague quanto puder, durante os eventos).

Palace House Burguer

Se quiser comer um bom hambúrguer caseiro no final de semana, é bom se preparar. O Palace Hamburgueria tem fila na porta. E não é pra menos. O local, que tem cara de lanchonete de filme americano – com bancos coletivos, parecendo o vagão de um trem –, capricha também na comida.  

Os hambúrgueres são todos artesanais, fritos na chapa na hora e chegam com aquele queijo escorrendo pelo prato. Os preços variam de $11 até $25, tendo a opção de pedir combos que variam de $23 até $65, dependendo do tamanho ou variedade (o restaurante serve também beirutes bem recheados). As batatas e onion rings são crocantes e sequinhas. Podem vir como acompanhamento do combo ou avulsas ($11). 

Paulo Henrique, de 24 anos, e João Vitor, de 18, são irmãos e frequentam o restaurante sempre em família. “Aqui podemos sentar, conversar, trazer as crianças. Nos sentimos à vontade para comer sem pressa e em paz, sem o barulho de carros passando”, relata Paulo. 

Apesar de ser uma hamburgueria conhecida pelo preparo artesanal da carne, extremamente macia e bem temperada, o lugar também oferece o hambúrguer vegano feito de abóbora que sai a partir de  R$ 16,90.

Quem quer saber como a comida é feita é convidado a visitar a cozinha do local. Mas nem precisa. Das mesas já dá para ver o chef preparando os lanches.  

Villa’s Bar Show

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

O clima é de faroeste. Quadros na parede e as portas do banheiro – no estilo “bang-bang”, com sistema de dobradiça vai e vem, típica dos filmes – reforçam a temática. Mas a nostalgia dos filmes norte-americanos acaba por aí. O Villa’s Bar é o bar restaurante no Grajaú, zona sul da cidade, para curtir, ao vivo, o bom e velho sertanejo raiz, verdadeiro modão que é tocado nos rodeios, e comer espetinhos macios e bem temperados com uma cerveja gelada.

Apesar de ter nascido como um templo da carne, o cardápio agrada também pessoas veganas e vegetarianas. As porções de mandioca e batata são bem sequinhas e crocantes.  O pães de alho são recheados com queijo delicioso que derrete na boca. Há também porções de peixe e variados tipos de beirute.

As porções inteiras servem quatro pessoas e seus preços variam entre R$20 e R$30. Mas é possível  pedir meias porções, por preços que variam entre R$ 10 e R$ 15. O beirute custa R$20 e os espetos são R$ 6 qualquer um.

Aos fins de semana – quando o espaço lota –, famílias se reúnem para assistir partidas de futebol no telão do empreendimento. Além de exibir partidas ao vivo, é possível ver repetições de jogos importantes da semana.

Bueno Bar

Quem se aproxima da esquina da avenida Antenor Navarro com a avenida Edu Chaves à tarde ou à noite, logo percebe a muvuca. É comum encontrar pessoas rindo, trocando ideias e compartilhando histórias na calçada do Bueno Bar, embaixo das quatro palmeiras que rodeiam o lugar. Com duas entradas – uma para cada avenida – o acesso ao balcão do bar fica mais fácil. É um ótimo ponto de encontro para se comer e beber ao ar livre. 

O cardápio oferece 12 opções diversas de porções para quem quer compartilhar a comida e continuar conversando sem muita formalidade. Entre elas, estão as clássicas porções de torresmo, de contrafilé com mandioca e de salame. Para quem procura refeições de maior sustância, no cardápio também tem caldinho de mocotó, pratos feitos tradicionais (com opções de mistura para acrescentar) e os pratos especiais, como o baião de dois e a mocofava, um tipo de caldo de mocotó com favas (uma espécie de leguminosa, como o feijão). Os preços estão entre R$ 15 e R$ 50.

O baião chega à mesa quentinho e bastante perfumado. Ele é temperado com alho, sal, bacon, cebola, pimentão e manteiga de garrafa. Em cima de tudo, pimentas-biquinho. O resultado conquista a clientela. Na hora do almoço, o prato mais pedido é o baião tradicional (R$ 30), que também pode ser acompanhado de favas (R$ 32). 

“Costumo vir aqui com a minha filha de 12 anos. Sempre pedimos esse baião porque, além de ser gostoso, com um tempero incrível, alimenta até três pessoas. Fica uma refeição barata. Gostamos de sair para comer, isso nos tira um pouco da rotina de só almoçar em casa”, fala Silmara Monteiro, 41 anos, moradora do Parque Edu Chaves.

Bar do Portuga

No número 655 da avenida Jaçanã está o Bar do Portuga. Existente no bairro desde 1975, fundado pelo pai de Fabrício Adelino, atual dono do espaço. Foi naquela década que a família Adelino veio do norte do país lusitano, da província Trás-os-Montes, para habitar os solos brasileiros. Belarmino, pai de Fabrício, tinha 12 anos e começou a trabalhar em uma padaria local. Com o passar do tempo, quando beirava os 17 anos, montou o Bar do Portuga.

Hoje com 44 anos de existência, o bar é frequentado por gerações de famílias. “Eu venho aqui desde que tinha oito anos, em 1995. Meu pai me trazia sempre que queria tomar uma gelada. Eu ficava comendo doces e hambúrgueres. Faz oito anos que ele faleceu e até hoje frequento porque faz parte da minha história e gosto de tirar um lazer”, conta Pedro Zanella, de 31 anos. 

Como de costume, a decoração do ambiente é inspirada na bandeira portuguesa, com as cores verde, vermelha, branca e amarela estampadas por todos os cantos. Nas paredes, é possível se inteirar sobre as promoções da casa pelos quadros informativos e lousas. O combo de café da manhã (um salgado e um refrigerante de duzentos mililitros), por exemplo, custa R$ 5,50.

O lugar tem 28 mesas espalhadas. Se for reunir toda a família para comer até não aguentar mais, é permitido juntar mais de uma mesa. Com preços que variam entre R$ 5 e R$ 40, dá para escolher diversas opções de porções, salgados e lanches que vão do misto-quente ao X-Tudo. Tem pastéis bem crocantes, bolinho de carne, coxinha, pão de batata, rissole e porções de calabresa, mandioca, contrafilé e batatas fritas (que servem até quatro pessoas por pedido). 

“Venho com o meu pai aqui sempre que dá para tomar umas geladas e comer a porção de calabresa com cebola que eles fazem. É uma delícia e saímos um pouco da rotina para curtir um momento pai e filho”, afirma Pedro Vinícius Neres, de 22 anos.

Aos fins de semana, a programação musical é direcionada para aqueles e aquelas que gostam de dançar. É ideal para casais que queiram curtir uma baladinha com os filhos. Às sextas acontece o samba ao vivo, que vai até a meia-noite. É o dia preferido de Marcus Schaefer, 35, para frequentar o bar. 

“Vou no Bar do Portuga porque é um lugar acolhedor. Sempre fui bem- -atendido e fico satisfeito com as comidas”, conta ele. “Quem frequenta normalmente são pessoas que já moram no bairro, e toda vez encontro alguém que conheço com seus familiares e paqueras. É uma ótima oportunidade para levar alguém especial e se divertir.”

Empório Padre Cícero

O Empório Padre Cícero, restaurante de comida nordestina sertaneja no centro de Jandira, região metropolitana de São Paulo, é a sede de uma cozinha que reúne sabores e famílias. O lugar preserva a memória da cidade por ser uma das primeiras opções de lazer jandirense e por permanecer há 38 anos no mesmo local.

“Faz pouco mais de vinte anos que me mudei pra cá. Sou de Santa Catarina e vim com meus filhos pequenos. Agora eles moram em Campinas, e nos últimos anos temos nos reunido aqui. Mesmo quando meus irmãos vêm me visitar, a gente se reúne no Empório. Não tem gaúcho na minha família que resista”, conta Ivete Corrêa, de 67 anos, cliente fiel do restaurante que, apesar de amar um bom churrasco, não abre mão de se reunir no Empório Padre Cícero para aproveitar uma boa comida do Nordeste.

Para Ivete, o destaque do cardápio é o escondidinho de carne-seca com uma camada de queijo derretido seguida por outra deliciosa de purê cremoso de mandioca com manteiga de garrafa. Por cima, a receita da casa traz conserva de pimenta-biquinho (uma das várias oferecidas) que, além de dar um aroma inconfundível ao prato, não arde a boca. 

A suculência e o vermelho intenso da pimenta-biquinho abrem o paladar para as próximas garfadas. O arroz soltinho, a couve frita na manteiga e o feijão de caldo grosso e bem-temperado não poderiam ser acompanhamentos melhores. Qualquer prato da casa no tamanho pequeno serve até duas pessoas, e os preços variam entre R$ 20 e R$ 40.

O estabelecimento possui ainda um empório onde o cliente pode comprar alguns produtos nordestinos, como rapadura, manteiga de garrafa e doces em conserva. 

“É no fim de semana que aqui fica bom, com música ao vivo. O pessoal se anima e se diverte. Dá para trazer neto, filho, sobrinho. É pequeno, mas sempre tem espaço para mais um”, comenta Ivete sobre os dias mais movimentados, quando o restaurante contrata artistas sertanejos locais para tocar.

Feira Noturna de Barueri

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

Já faz alguns anos que em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, ir à feira já não significa mais só comprar as verduras e frutas para a semana – e comer um bom pastel com caldo de cana. Agora, você também pode comer temaki, comprar artesanato ou experimentar uma fruta superexótica.

A feira, que acontece à noite (entre às 18h e 23h) e em apenas dois dias da semana (às terças, no centro de Barueri; e às quintas, no Jardim Silveira) reúne cerca de trinta negócios, segundo a prefeitura de Barueri.

Alan Marques, de 29 anos e Lídia Molivia, de 23, moram juntos há três meses e são frequentadores assíduos do rolê. “É engraçado porque a gente vai mostrando um pro outro barracas que não conhecíamos ou à qual nunca fomos”, diz Alan. E completa: “A parte mais legal da feira é que se você andar um pouco tem lugar pra todo mundo. Lá na ponta tem escorregador inflável para as crianças e, logo à frente, uma barraca de chope de vinho!”.

“Aqui você encontra de tudo. Quer comida japonesa? Mais à frente tem uma barraca. Quer comer lanche árabe? Tá logo ali. Mas se o que você quer é comer um pastel bom, tem que comer em todas essas barracas aí pra decidir”, comenta Anderson Lima, 37 anos, sobre a variedade da feira noturna.

As famílias divididas entre vegetarianos e carnívoros também podem ficar tranquilas. Com a variedade de barracas dá para todo mundo comer, ter um ótimo passeio e, com sorte, até encontrar uma proposta que agrade ambos, como o shawarma. “Eu sou vegetariana e o Alan adora carne, então, geralmente temos que ir a mais de uma barraca pra todo mundo ficar bem. Mas semana passada resolvemos esse problema numa barraca de lanches árabes que serve de tudo”, conta Lídia.

O lanche árabe demora apenas alguns minutos para ficar pronto. Envolvido por um pão sírio crocante e quentinho, o recheio de tiras de carnes mistas bem-temperadas vem acompanhado de molho de alho. Mesmo adaptada, a receita segue os princípios da tradição e não abre mão de uma boa combinação de verduras e picles.

A opção vegetariana não decepciona: tem recheio de repolho branco crocante, alface e cubos de pepino e tomate, acompanhados por queijo adyghe e um creme azedo temperado com curry, sal, açúcar e alho. Uma releitura que não perde em nada para a sua versão tradicional.

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