Villa’s Bar Show

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

O clima é de faroeste. Quadros na parede e as portas do banheiro – no estilo “bang-bang”, com sistema de dobradiça vai e vem, típica dos filmes – reforçam a temática. Mas a nostalgia dos filmes norte-americanos acaba por aí. O Villa’s Bar é o bar restaurante no Grajaú, zona sul da cidade, para curtir, ao vivo, o bom e velho sertanejo raiz, verdadeiro modão que é tocado nos rodeios, e comer espetinhos macios e bem temperados com uma cerveja gelada.

Apesar de ter nascido como um templo da carne, o cardápio agrada também pessoas veganas e vegetarianas. As porções de mandioca e batata são bem sequinhas e crocantes.  O pães de alho são recheados com queijo delicioso que derrete na boca. Há também porções de peixe e variados tipos de beirute.

As porções inteiras servem quatro pessoas e seus preços variam entre R$20 e R$30. Mas é possível  pedir meias porções, por preços que variam entre R$ 10 e R$ 15. O beirute custa R$20 e os espetos são R$ 6 qualquer um.

Aos fins de semana – quando o espaço lota –, famílias se reúnem para assistir partidas de futebol no telão do empreendimento. Além de exibir partidas ao vivo, é possível ver repetições de jogos importantes da semana.

Point do Açaí

O sarau Travas da Sul acontece no extremo sul de São Paulo, aos sábados ou domingos, no Grajaú, e, como o nome enuncia, atrai público LGBTQ+ de todas as regiões da capital. O evento tem como objetivo fortalecer a comunidade por meio de apresentações artísticas, discutir temáticas do universo queer e também vender o trabalho de artistas locais. 

Quem se sentir à vontade para recitar uma poesia ou fazer alguma intervenção, pode aproveitar o microfone aberto e se apresentar. E para o programa ficar completo, faz parte do ritual de quem frequenta o sarau tomar um açaí, em frente ao calçadão onde o show acontece, e voltar com todo gás para curtir a poesia. 

“Eu acho um dos melhores açaís da região. Geralmente, em outros lugares, tem muito gelo na polpa e o creme de frutas só tem gosto de açúcar. Não é o caso no Point”, comenta Thiago Viççar 31 anos. 

O Point do Açaí fica em frente ao Centro Cultural do Grajaú, de onde também é possível ter uma visão do sarau, pois as janelas são todas de vidro. 

O açaí comum custa R$14 e a maior barca servida no estabelecimento sai por R$80. O mais pedido, segundo frequentadores do local, é o Explosão de Chocolate, servido  com Nutella, Chocoball e acompanhamento de fruta à escolha do cliente. Há diversas opções de tamanhos, com preços a partir de R$ 15. O estabelecimento oferece também os clássicos leite ninho e granola. Todas as frutas são bem fresquinhas e o cliente pode pedir porção extra por mais  R$2. 

Além disso, tem o casadinho de cupuaçu: uma cumbuca do creme da fruta com açaí, morango, banana, manga ou qualquer outra fruta disponível, com preços a partir de R$14. 

Baile da Melhor Idade

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

O convite do baile tem data e hora sempre marcada. Toda última quarta feira do mês das 19h às 21h. Cheio de ritmos, coreografias, danças e muitos doces e salgados, cada edição do baile torna a noite dos seus frequentadores única. “Quando entro aqui, o stress fica todo lá fora. Venho aqui para me divertir. Para fazer parte desta trupe que está sempre de muito alto astral”, diz Ednaldo Gomes, de 47 anos. 

O baile é realizado há um ano e meio pela própria turma de alunos das aulas de dança para a terceira idade do CEU Caminho do Mar, na zona sul de São Paulo. A turma se esforça a cada edição para que os novos convidados se sintam à vontade para participar e mergulhar na dança sem vergonha. A entrada é gratuita. Basta só se aprumar, levar um prato, seja salgado ou doce – parte importante da noite –, e aproveitar.

“A ideia de usar a gastronomia surgiu como uma forma de criar vínculos entre eles, e para que também não ficassem muito tempo sem ingerir nada. Alguns alunos vão pra aula sem comer nada devido o corre-corre do dia,” diz o professor Lenon Ribeiro, 50 anos, fundador do projeto. 

Os doces e salgados são trazidos pelos próprios alunos. Maria Ionice, de 75 anos, tinha preparado uma torta de salsicha para levar ao baile. “Eu estava em casa fazendo minhas coisas quando me lembrei que hoje era o dia do baile. Cheguei um pouco atrasada, mas precisava trazer minha torta”, conta. Além dessa, Maria traz também torta de salame e de frango, todas sempre muito fresquinhas – direto do forno.

Isabela de Jesus, de 29 anos, contribuiu com seu famoso bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Isabela organiza o baile e ajuda as meninas que têm dificuldade com a dança. “A organização das comidas fica por nossa conta, cada um traz um prato que gosta e sabe fazer. Como por exemplo o casal Telma e Lira, eles são conhecidos aqui no baile pelos bolinhos de tapioca que trazem. Eu até tentei fazer, mas não ficou igual o deles,” diz Isabela.

Cada convidado do baile é recebido com aplausos assim que chega. Hoje o grupo se tornou uma grande família. “Não vejo a hora de chegar o dia do nosso baile. O Lenon deixa a gente sempre muito animada. Meu maior sonho é aprender uma música para arrasar”, diz Iris Ferreira, de 57 anos.

Dona Lurdes Gama, de 83 anos, conhecida como Lurdinha pelos amigos, relembra suas conquistas na dança: “Já fui a Miss Jabaquara da terceira idade, Eterna Miss em 2009 e a Miss Primavera da Vila Mariana em 2018. Já desfilei para marcas famosas e amo dançar!”. 

Os ritmos musicais mais pedidos são gafieira e forró universitário, mas há também pedidos de bolero e tango. No baile da melhor idade a juventude é eterna. “Se eu pudesse eu dançaria de segunda a domingo, mas a saúde agora não está muito legal, então vou devagarinho”, diz Aldacir Nunes, de 63 anos. 

Cantinho do Caldo

Está com preguiça de preparar o jantar ou ter que lavar louça, mas mesmo assim quer comer uma comida caseira? O restaurante Cantinho do Caldo, no bairro Cidade Júlia, na zona sul, é uma boa opção. 

O carro chefe do cardápio é o caldo de camarão com abóbora, que além de ser muito cremoso, é acompanhado por torresmos crocantes e salpicado com cebolinha. Há opções mais simples, como o caldo de piranha e o de feijão. E também algumas mais elaboradas como o Mocofava, que mistura feijão branco com mocotó, linguiça, bucho, torresmos e cheiro verde. Todos os caldos são servidos e acompanhados por um pão francês fresquinho, a R$ 10.  

O estabelecimento já foi uma mercearia e permanece há 20 anos como um espaço que acolhe diferentes públicos do bairro. Destaca-se pelo clima aconchegante e familiar. O casal Monica Aparecida, de 32 anos, e Anderson Siqueira, de 29, vêm de Diadema com a filha Mikaelly, de 5, sempre que têm oportunidade. “Eu amo vir aqui. Gosto muito do caldo de feijão”, diz a menina. Os pais afirmam ser o melhor que já experimentaram.

Além dos caldos, o cardápio também oferece o baião de dois com costela (R$ 16) e sobremesas, como o pudim e mousse, por R$ 4 cada.

Publicado em novembro/2019. Estamos trabalhando para atualizar as informações do local 🙂

(FECHADO) Barterapia

Um espaço muito agradável para comer e compartilhar a cultura underground, o Bar- terapia reúne apreciadores do reggae e rock steady, gêneros musicais surgidos na Jamaica na década 1960. O destaque vai para a filosofia do lugar: reunir pessoas para uma “terapia coletiva”.O BarTerapia existe há dez meses e já realizou alguns eventos com discotecagem e sound system. que lotaram o salão. Pais e mães podem frequentar o local despreocupados, já que o bar conta com o espaço Terapia Kids, com mesas e banquetas adaptadas, brinquedos e livros para crianças.

As paredes são decoradas com cartazes, lambe-lambes e quadros que incentivam os frequentadores à prática da cultura compartilhada. O objetivo
é resgatar a cultura underground e fugir de padrões sociais. O ambiente conta com área aberta e fechada. O cardápio de bebidas e drinques chama a atenção. Dá para pedir uma cerveja artesanal (R$ 10) ou a caipirinha de Yakult com morango ou limão (R$ 15), por exemplo, que é feita pelo Vitão, morador do Jova Rural e rapper.

Para matar a fome, o bar serve porções, sanduíches e salgados veganos, como a coxinha de jaca. O X-Tudo é composto por hambúrguer artesanal,
muçarela cremosa, bacon, ovo frito, maionese, alface e temperos da casa (R$ 20), feito pelo tio do Renato, o responsável pelo estabelecimento. O
lanche é grande e pode servir até duas pessoas, sem ninguém ficar com fome.

O bar conta com Wi-Fi livre e é possível reproduzir músicas direto do celular para a televisão. Aos domingos acontece o churrasco comunitário
cada pessoa pode levar os ingredientes para preparar e consumir no local. Assistir aos jogos de futebol do campeonato da ocasião, enquanto se prepara as carnes entre a família e amigos, completa o ritual.

O Barterapia possui fácil acesso por transporte público. Para chegar, basta pegar as opções de ônibus que passam pela avenida Mazzei e descer
na altura 1.110.

 

Tô Fritis e Sarau do Infinito

É inevitável passar pela rua Mendes da Rocha, no Jardim Brasil (Zona Norte), e não sentir o gostoso aroma de uma das cozinhas mais cobiçadas da região. No Tô Fritis, a especialidade vem em barcas. Se você pensou em sushi, pensou errado. Aqui são os hambúrgueres artesanais e o frango frito que dominam o cardápio.

O pedido mais famoso é o Barca Big Blend, servido com dois sanduíches artesanais de carne bovina, frango frito sem osso bem crocante e batatas fritas sequinhas com cheddar. Os petiscos são sempre acompanhados pelos molhos da casa, como o de alho, o agridoce e o ketchup. 

Para quem prefere hambúrguer de frango, tem a versão Barca Chicken, que traz dois sanduíches e os mesmos acompanhamentos que o Big Blend. Outro destaque do cardápio é o Barca Kids, servido com um mini-hambúrguer artesanal  e acompanhado por uma porção de batatas fritas com ketchup. 

As barcas fazem sucesso e têm clientela cativa. Luana Maria Ferreira, 31, e Wellington de Paula, 39, cresceram no Jardim Brasil e encontram ali o destino certo quando procuram descontração. 

O casal frequenta o Tô Fritis desde quando a hamburgueria ficava numa praça, embaixo de uma tenda. “Sempre fomos muito bem-atendidos! Além de gostarmos muito da comida que eles servem, o dono do espaço já nos conhece e sempre pergunta o que achamos das suas novas ideias para o cardápio. Gera esse laço de afetividade entre quem vende e quem compra”, conta Luana. 

A Casa no Meio do Mundo, a poucos passos dali, completa o rolê. É um espaço cultural onde rolam diversas atividades. Entre elas, o Sarau do Infinito, que acontece às quartas-feiras, com muita poesia, shows, discotecagens e intervenções. “Toda vez que tem o sarau, nós fazemos essa ponte dos rolês. Do sarau para o Tô Fritis, ou do Tô Fritis para o sarau”, conta Wellington. “São os momentos em que conseguimos conversar e descontrair juntos. É muito bom para a nossa relação”, completa Luana.

Sarau do Infinito: Rua Itamonte, 2.008 Vila Medeiros
https://www.facebook.com/infinitosarau – Entrada gratuita.

Bueno Bar

Quem se aproxima da esquina da avenida Antenor Navarro com a avenida Edu Chaves à tarde ou à noite, logo percebe a muvuca. É comum encontrar pessoas rindo, trocando ideias e compartilhando histórias na calçada do Bueno Bar, embaixo das quatro palmeiras que rodeiam o lugar. Com duas entradas – uma para cada avenida – o acesso ao balcão do bar fica mais fácil. É um ótimo ponto de encontro para se comer e beber ao ar livre. 

O cardápio oferece 12 opções diversas de porções para quem quer compartilhar a comida e continuar conversando sem muita formalidade. Entre elas, estão as clássicas porções de torresmo, de contrafilé com mandioca e de salame. Para quem procura refeições de maior sustância, no cardápio também tem caldinho de mocotó, pratos feitos tradicionais (com opções de mistura para acrescentar) e os pratos especiais, como o baião de dois e a mocofava, um tipo de caldo de mocotó com favas (uma espécie de leguminosa, como o feijão). Os preços estão entre R$ 15 e R$ 50.

O baião chega à mesa quentinho e bastante perfumado. Ele é temperado com alho, sal, bacon, cebola, pimentão e manteiga de garrafa. Em cima de tudo, pimentas-biquinho. O resultado conquista a clientela. Na hora do almoço, o prato mais pedido é o baião tradicional (R$ 30), que também pode ser acompanhado de favas (R$ 32). 

“Costumo vir aqui com a minha filha de 12 anos. Sempre pedimos esse baião porque, além de ser gostoso, com um tempero incrível, alimenta até três pessoas. Fica uma refeição barata. Gostamos de sair para comer, isso nos tira um pouco da rotina de só almoçar em casa”, fala Silmara Monteiro, 41 anos, moradora do Parque Edu Chaves.

Bar do Portuga

No número 655 da avenida Jaçanã está o Bar do Portuga. Existente no bairro desde 1975, fundado pelo pai de Fabrício Adelino, atual dono do espaço. Foi naquela década que a família Adelino veio do norte do país lusitano, da província Trás-os-Montes, para habitar os solos brasileiros. Belarmino, pai de Fabrício, tinha 12 anos e começou a trabalhar em uma padaria local. Com o passar do tempo, quando beirava os 17 anos, montou o Bar do Portuga.

Hoje com 44 anos de existência, o bar é frequentado por gerações de famílias. “Eu venho aqui desde que tinha oito anos, em 1995. Meu pai me trazia sempre que queria tomar uma gelada. Eu ficava comendo doces e hambúrgueres. Faz oito anos que ele faleceu e até hoje frequento porque faz parte da minha história e gosto de tirar um lazer”, conta Pedro Zanella, de 31 anos. 

Como de costume, a decoração do ambiente é inspirada na bandeira portuguesa, com as cores verde, vermelha, branca e amarela estampadas por todos os cantos. Nas paredes, é possível se inteirar sobre as promoções da casa pelos quadros informativos e lousas. O combo de café da manhã (um salgado e um refrigerante de duzentos mililitros), por exemplo, custa R$ 5,50.

O lugar tem 28 mesas espalhadas. Se for reunir toda a família para comer até não aguentar mais, é permitido juntar mais de uma mesa. Com preços que variam entre R$ 5 e R$ 40, dá para escolher diversas opções de porções, salgados e lanches que vão do misto-quente ao X-Tudo. Tem pastéis bem crocantes, bolinho de carne, coxinha, pão de batata, rissole e porções de calabresa, mandioca, contrafilé e batatas fritas (que servem até quatro pessoas por pedido). 

“Venho com o meu pai aqui sempre que dá para tomar umas geladas e comer a porção de calabresa com cebola que eles fazem. É uma delícia e saímos um pouco da rotina para curtir um momento pai e filho”, afirma Pedro Vinícius Neres, de 22 anos.

Aos fins de semana, a programação musical é direcionada para aqueles e aquelas que gostam de dançar. É ideal para casais que queiram curtir uma baladinha com os filhos. Às sextas acontece o samba ao vivo, que vai até a meia-noite. É o dia preferido de Marcus Schaefer, 35, para frequentar o bar. 

“Vou no Bar do Portuga porque é um lugar acolhedor. Sempre fui bem- -atendido e fico satisfeito com as comidas”, conta ele. “Quem frequenta normalmente são pessoas que já moram no bairro, e toda vez encontro alguém que conheço com seus familiares e paqueras. É uma ótima oportunidade para levar alguém especial e se divertir.”

Gran Sorbetto

Atualização em junho/2020: Este lugar está fechado temporariamente devido à pandemia de COVID-19.

A Gran Sorbetto ocupa desde 1994 o mesmo pequeno espaço em frente à praça central da cidade de Jandira, região metropolitana de São Paulo. Ir à sorveteria self-service e se sentar na praça se tornou uma tradição para as famílias da cidade. 

Daniel Gonçalves, de 27 anos, conta que desde que se conhece por gente frequenta o lugar. “Não tinha muita coisa pra fazer na cidade; vir aqui com meu pai era a melhor parte da semana. Aqui, você pode pegar o sorvete, sentar na praça, conversar”, conta.

Mantendo a tradição, agora Daniel leva seu filho à sorveteria. “A gente vinha todo domingo e enquanto eu corria por aqui, meu pai escutava o jogo. Agora posso trazer meu filho de vez em quando”, completa ele. 

A sorveteria tem mais de 24 sabores. O de tapioca é um dos mais marcantes. A textura remete à goma do beiju, mas o sabor surpreende. Ao final da primeira colher, o sorvete faz acreditar que estamos comendo uma verdadeira tapioca com coco e leite condensado, só que geladinha. 

Os outros sabores atendem desde paladares doces até os mais azedinhos. Também existem 18 opções de caldas frias e quentes, e a variedade não para por aí: o estabelecimento ainda conta com mais de 23 opções de acompanhamentos que variam entre balas de goma e amendoim fresco, salgadinho e crocante. Nas opções de palito, experimente o irreverente sabor de maçã-verde.

Apenas aos domingos, a sorveteria atende cerca de quatrocentas pessoas. Mas espaço não é uma preocupação. Localizada na Praça Anielo, uma das principais de Jandira, e com uma larga calçada, o estabelecimento tem o privilégio de fazer da cidade a extensão de seu negócio.

Empório Padre Cícero

O Empório Padre Cícero, restaurante de comida nordestina sertaneja no centro de Jandira, região metropolitana de São Paulo, é a sede de uma cozinha que reúne sabores e famílias. O lugar preserva a memória da cidade por ser uma das primeiras opções de lazer jandirense e por permanecer há 38 anos no mesmo local.

“Faz pouco mais de vinte anos que me mudei pra cá. Sou de Santa Catarina e vim com meus filhos pequenos. Agora eles moram em Campinas, e nos últimos anos temos nos reunido aqui. Mesmo quando meus irmãos vêm me visitar, a gente se reúne no Empório. Não tem gaúcho na minha família que resista”, conta Ivete Corrêa, de 67 anos, cliente fiel do restaurante que, apesar de amar um bom churrasco, não abre mão de se reunir no Empório Padre Cícero para aproveitar uma boa comida do Nordeste.

Para Ivete, o destaque do cardápio é o escondidinho de carne-seca com uma camada de queijo derretido seguida por outra deliciosa de purê cremoso de mandioca com manteiga de garrafa. Por cima, a receita da casa traz conserva de pimenta-biquinho (uma das várias oferecidas) que, além de dar um aroma inconfundível ao prato, não arde a boca. 

A suculência e o vermelho intenso da pimenta-biquinho abrem o paladar para as próximas garfadas. O arroz soltinho, a couve frita na manteiga e o feijão de caldo grosso e bem-temperado não poderiam ser acompanhamentos melhores. Qualquer prato da casa no tamanho pequeno serve até duas pessoas, e os preços variam entre R$ 20 e R$ 40.

O estabelecimento possui ainda um empório onde o cliente pode comprar alguns produtos nordestinos, como rapadura, manteiga de garrafa e doces em conserva. 

“É no fim de semana que aqui fica bom, com música ao vivo. O pessoal se anima e se diverte. Dá para trazer neto, filho, sobrinho. É pequeno, mas sempre tem espaço para mais um”, comenta Ivete sobre os dias mais movimentados, quando o restaurante contrata artistas sertanejos locais para tocar.

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