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O libanês que tempera sua kafta “halal” com simpatia

Texto por: Ísis Naomí | Fotos por: Beá Lima e Ísis Naomí

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Um cliente chega invadindo a cozinha e pede por 5 esfirras. Sua mãe corre desesperada tentando impedir o filho, um garoto de 5 anos, de se jogar nos braços do simpático Hussein que se abaixa e recebe o garoto num abraço de urso.

Hussein, que aprendeu as artimanhas da culinária em solo libanês e na não concluída faculdade de gastronomia, é o cozinheiro e faz-tudo do nosso achado. Perdido na rua Rio Grande do Sul, o Baba Hassum é um estabelecimento pequeno e bem aconchegante, com azulejos brancos nas paredes que registram um antigo desejo de ser um açougue. A decoração delicada e simples foi feita por sua esposa brasileira Marcela. Ela conta que não é raro ver clientes sorridentes servindo uns aos outros, cobrando e ajudando o marido, que cria um clima família com sua energia contagiante e animada.

Após ter passado por lugares como os Emirados Árabes Unidos, o Kuwait, e claro, o famigerado centro de São Paulo, Hussein se encontra em São Caetano do Sul, no corre de uma vida melhor, acompanhado por Marcela, seu amor, que está ao seu lado há quase 4 anos. Cerca de um ano atrás, a brasileira o ajudou a abrir o pico no solo do ABC (DMRR) Paulista. Com um sotaque que não esconde suas raízes, Hussein fala entusiasmado sobre as comidas que vende, conhecimento que é herança de família: pão libanês, bolinho de carne moída ao ponto (também conhecida como kafta), rodelas de tomate, alface, homus (uma pasta de grão de bico e tahine), uma pasta de gergelim – tudo feito pelas mãos do dono.

A carne da kafta, assim como todas as carnes presentes no restaurante, é Halal, o que significa que o boi foi abatido de acordo com as normas muçulmanas, com respeito, e de cabeça pra baixo fazendo com que todo o sangue escorra e que ele morra com menos dor, tornando sua carne mais saborosa e livre de impurezas. À primeira dentada, a kafta é churrasco de gente diferenciada, porque o gostinho de alho permanece, mas, ao invés de vinagrete, vem o gostinho do tahine, que não é amargo, nem sem sal; é algo que fica ali, num meio termo e aliado ao homus toma um rumo macio e úmido lembrando um patê. O curioso é o acompanhamento. Além de mais uma porção de pastas árabes, o rango vem traz a miscigenação com o mundo ocidental em forma de batatas fritas; tanto dentro do lanche, como na bandeja ao lado do combo. Aliás, o combo, que é o item mais caro, custa R$ 28, alimenta duas pessoas e é o suficiente para só querer comer depois deste banquete um halawi (“raleu”) – doce árabe de consistência dura, mas que aparentemente é mole. A contradição é o tom dessa história.

 

Destaque

Esfihas (R$3); combo de pão libanês, kafta, homus e batata frita (R$28, serve 2 pessoas)

Preço Médio

R$20

Como Chegar

Linhas de ônibus: 254 ou 358;
Desça no ponto da R. Treze de Maio, 96-202 e caminhe em linha reta até a praça no numero 288.

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